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Redução de custos na administração pública

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Enfoque na redução de custos

“A maior parte das organizações não fez um diagnóstico sobre a sua estrutura de custos e não tem um programa sistematizado de redução de custos”

O dia a dia das organizações é ocupado pelo esforço de fazer a “entrega do serviço”, na maior parte dos casos sob grande pressão dos seus clientes ou sob deficientes condições de trabalho. Neste contexto, a preocupação com a redução de custos tem tendência a ficar marginalizada.

Nas entidades privadas esta marginalização tem um impacto direto negativo nos resultados financeiros e nos lucros. Por este motivo, cada vez mais empresas estão a trazer esta preocupação para a primeira linha e para a agenda do conselho de administração.

Cortes na despesa

A redução de custos é também uma preocupação para muitas entidades públicas. Entre os vários motivos, salientam-se a necessidade nacional de reduzir o défice público, através de cortes na despesa, e o facto dos constrangimentos financeiros afetarem diretamente a capacidade de muitas entidades “fazerem a entrega adequada” dos seus serviços.

No entanto, muitas organizações, públicas e privadas, sentem uma grande dificuldade em reduzir custos. Aliás, a tendência é para os custos aumentarem de ano para ano.

“O PRICE – Programa de Redução Imediata de Custos de Exploração, não requer alterações na forma de operar o dia a dia, nem requer recursos de gestão acrescidos”

As razões são simples – a maior parte das organizações não fez um diagnóstico sobre a sua estrutura de custos e não tem um programa sistematizado de redução de custos. Estas duas simples tarefas são fundamentais para a redução de custos.

Garantir impacto no curto prazo

A LBC desenvolveu uma metodologia que endereça estes dois imperativos de forma simples e sem distrair os dirigentes e os gestores da sua maior preocupação com a qualidade do serviço prestado. O PRICE – Programa de Redução Imediata de Custos de Exploração, não requer alterações na forma de operar o dia a dia, nem requer recursos de gestão acrescidos.

O PRICE foi concebido para garantir impactos no curto prazo, permitindo aos gestores atingirem resultados rapidamente e com relativa facilidade, eliminando assim resistência à mudança e criando estímulos positivos e confiança no processo de redução de custos. Nos vários casos em que foi aplicado, o PRICE permitiu aos clientes recuperarem várias vezes em poupanças reais os custos associados à sua mobilização.

Resultados do PRICE numa entidade pública

A LBC desenvolveu recentemente o projeto PRICE num entidade pública consciente do seu papel como regulador e da sua visibilidade a nível nacional, e que tem realizado projetos inovadores com o intuito de modernizar os seus serviços e reduzir custos, constituindo uma referência de melhores práticas a nível nacional.

Neste contexto, em 2003 deu-se início ao projeto PRICE – Programa de Redução Imediata de Custos de Exploração, através da realização de um quick audit. As vertentes de análise do PRICE cobrem as áreas de Recursos Humanos, Fornecimentos e Serviços de Manutenção e Funcionamento Geral e Compras.

Medidas estruturantes

As conclusões do projeto motivaram a adoção de duas medidas estruturantes, com prazos de implementação mais latos, que conduziram à redução de custos por via de poupanças alcançadas e por aumento da eficiência dos serviços:

  1. Projeto de compras eletrónicas;
  2. GESFOR – Sistema de Gestão de Fornecedores e Prestadores de Serviços.

 

Modelo de comercialização de produtos ecológicos

modelo ecologico espanha

Sensibilização

Com base neste modelo foi realizada uma campanha de sensibilização, suportada num orçamento da ordem dos 2 milhões de euros, para consumidores finais e agentes da distribuição, criados um observatório dos Produtos Ecológicos e um Portal setorial e adotado um logótipo único para os produtos de todas as regiões de Espanha.

Melhor sabor, melhor contribuição para o meio ambiente, produtos mais saudáveis: estas são as principais razões pelas quais o comprador escolhe produtos de origem ecológica.

1. O mercado europeu e espanhol de produtos ecológicos

O mercado ecológico está na moda. A procura apresenta um crescimento notável e os grandes supermercados estão a tentar entrar e lutar para estabelecer uma posição num mercado que antigamente era exclusivamente propriedade das lojas especializadas. o crescimento do consumo de produtos ecológicos em países no norte de Europa ronda os 15 a 20% por ano. Na Alemanha, o consumo cresce 15% por ano e no Reino Unido 30%. Nos EUA cresce a 20% ao ano.

O caso do mercado em Espanha é bem diferente. A Espanha é o segundo maior produtor europeu e o sétimo maior mundial. Nos últimos cinco anos, a produção espanhola de produtos ecológicos cresceu 125%, ou seja, 23% ao ano, situando-se em 2005 acima dos 300 milhões de euros. No entanto, o consumo de produtos ecológicos é muito reduzido, pois cada espanhol gasta apenas seis euros por ano em produtos ecológicos, comparado com os quase 50 euros em países como a Alemanha e o Reino Unido. A Espanha é um significativo exportador de produtos ecológicos, direcionando entre 80 e 90% da produção ecológica para mercados externos, embora apenas cerca de 3% da superfície agrícola útil se destine à agricultura ecológica.

Apesar deste sucesso externo a verdade é que no mercado interno estes produtos têm tido pouco sucesso. o consumidor alega que a oferta é reduzida e pouco frequente, não conseguindo fidelizar-se aos produtos e que a informação prestada é ainda incipiente e dispersa. Da parte da distribuição, a reduzida procura é o fator mais apontado para o reduzido desenvolvimento comercial dedicado a este tipo de produtos.

2. Problemas tradicionais associados à comercialização de produtos ecológicos

Face a esta situação de impasse no mercado, o Ministério de Agricultura em Espanha contratou os serviços da LBC para elaborar um novo modelo para a distribuição e comercialização de produtos ecológicos em Espanha. o objetivo é definir iniciativas que permitam estimular o consumo doméstico de produtos ecológicos e definir um plano de ação e orçamento para a sua execução.

O negócio de produtos ecológicos pode ser dividido em três segmentos:

  • produtos frescos (essencialmente frutas e vegetais),
  • produtos processados
  • carnes.

Cada uma das cadeias de valor destes três segmentos apresenta desafios diferentes em termos de cadeia produtiva, modelo de distribuição e comercialização de produtos. Uma análise do mercado europeu -desenvolvida pela LBC com o apoio de especialistas oriundos de países onde as quotas de mercado dos produtos ecológicos podem atingir mais de 5%, nomeadamente Suíça, Reino Unido, Dinamarca e Alemanha – ilustra os seguintes problemas típicos associados à comercialização de produtos ecológicos:

  • Dificuldades de planificação da produção e das vendas e, consequentemente, dos fornecimentos dos produtores
  • Reduzidas quantidades para satisfazer as necessidades das grandes e médias cadeias de distribuição
  • Embalagem pouco atrativa e informativa
  • Cadeia de frio deficiente (especialmente para leite e derivados)
  • Necessidade de garantia de frescura dos produtos nos mercados e de uma qualidade consistente
  • Margem insuficiente e preços altos
  • Limitados investimentos na(s) marca(s)

Nos mercados mais desenvolvidos foi definido e aplicado com sucesso um conjunto de medidas de mitigação destes problemas, entre as quais se destacam as seguintes:

  • Cooperação entre fornecedores
  • Entendimento comum de critérios de qualidade/ definição de padrões de produção
  • Painel de consumidores e armazenistas para testar a embalagem
  • Investimentos comuns em sistemas de refrigeração
  • Lobbying incisivo
  • Favorecimento do cultivo de espécies especiais para diferenciar do mercado convencional
  • Especialização de agricultores
  • Utilização de “bio embaixadores”, i.e., associação a pessoas destacadas na sociedade

Uma análise do mercado espanhol, conduzida com a participação dos principais agentes do setor espanhol, identificou os seguintes problemas específicos do mercado espanhol:

  • Reduzida capacidade da produção em satisfazer as necessidades do mercado nacional em termos de quantidades e frequência
  • Proliferação de diversas marcas para os produtos ecológicos nas diversas regiões, podendo causar alguma confusão ao consumidor final
  • Encaminhamento da produção para o mercado internacional, havendo reduzido espaço nas cadeias de distribuição para estes produtos
  • Limitado investimento em informação para o cliente final, resultando no desconhecimento da existência deste produto
  • Desconhecimento da realidade do mercado, em termos de vendas, preços, tipo de produtos, etc.
  • Reduzida cooperação entre fornecedores

3. Principais linhas de ação para a comercialização de produtos ecológicos

Para desenvolver o comércio interno de produtos ecológicos foi definido um total de 12 iniciativas estratégicas. Adicionalmente, propõe-se uma iniciativa integradora cuja missão é gerir e coordenar todo o programa de iniciativas. Cada iniciativa tem um conjunto de metas, um plano de implementação e de seguimento:

As iniciativas de maior relevância são:

  • Campanha de promoção integrada – de forma a sensibilizar o mercado e impulsionar o mercado interno;
  • Criação do portal da agricultura ecológica – para facilitar conteúdos e informação sobre/ para o setor
  • Adoção de um logótipo único – de forma a criar confiança e facilitar o reconhecimento dos produtos ecológicos
  • Criação de um Centro de observação de Produtos Ecológicos – de forma a estudar e compreender o mercado e deter uma referência para os tipos de produtos comercializados e respetivos preços
  • Criação de esquemas de incentivos à produção ecológica – garantindo o abastecimento do mercado com as quantidades e frequência requerida
  • Fomento da distribuição e comércio local – através da negociação conjunta com grossistas e retalhistas e realização de ações de sensibilização para a distribuição

Ações referência

As iniciativas tomadas em Espanha pelo Ministério da Agricultura representam um contributo significativo em prol de uma agricultura ecológica mais competitiva e sustentável, podendo servir de referência aos esforços a desenvolver por outros países.

A Agricultura Ecológica pratica-se em mais de 120 países. Segundo o estudo da FiBL de 2005/2006, a superfície dedicada à Agricultura Ecológica cobria 31.502.786 hectares no mundo, e o número de produtores ecológicos atingia os 622.782. Segundo o mesmo estudo, o mercado mundial de produtos ecológicos estimava-se em 23.500 milhões de euros, sendo a Europa e América do Norte as zonas com maiores quotas de mercado.

Programa estratégico pretende levar Cabo Verde mais além

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Instrumento pragmático

O PESI adota um modelo integrado de atuação, devidamente alinhado com os objetivos estratégicos de Cabo Verde e com as políticas internacionais relevantes, e pressupõe uma aposta estruturante de todos os cabo-verdianos de acordo com papéis de intervenção concertados no âmbito de uma responsabilidade coletiva e de um modelo participativo de intervenção.

A abordagem conceptual de suporte ao PESI está baseada em sete vertentes fundamentais. O PESI deve funcionar como um instrumento pragmático orientado para a ação, ligando as vertentes do modelo conceptual a pilares fundamentais de intervenção na Sociedade. Cada pilar dará, deste modo, lugar a intervenções concretas materializadas em ações e medidas calendarizadas, orçamentadas e com responsáveis definidos. Estas ações estão organizadas segundo eixos de intervenção.

5 pilares

O PESI define 5 pilares de conteúdo – conectividade, boa governação, economia digital, qualidade de vida e educação – e 4 pilares de contexto: regulação, liderança, financiamento e medição. O Pilar referente à economia digital, adota três eixos de atuação, sendo um deles a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento de novas empresas e serviços na área das TIC e captação de investimento e de pessoas qualificadas, especialmente da diáspora.

A recetividade inicial das entidades de Cabo Verde e das entidades internacionais a estes dois documentos, produzidos sob a liderança do NOSi, são um bom indicador do seu potencial para vir a mobilizar os recursos nacionais e internacionais necessários, reunir as energias positivas e cooperativas a todos os níveis de governo central e local, públicos e privados, cruciais para o sucesso de Cabo Verde na construção de uma Sociedade da Informação pujante e justa.

PNUD elogia trabalho desenvolvido pela LBC

Oumar Diallo, gestor da Unidade do Governo em Cabo Verde, o PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, acredita que a Sociedade da Informação é uma ferramenta crucial para a luta contra a pobreza e para a concretização dos “Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.”

Para Oumar Diallo, “o Governo de Cabo Verde identificou claramente a Sociedade da Informação como parte integrante do desenvolvimento sustentado do país”.
“As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) são uma realidade irreversível em Cabo Verde”, acrescentou.
Oumar Diallo acredita que o Programa Estratégico para a Sociedade da Informação em Cabo Verde (PESI) constituirá a fundação para o desenvolvimento da Sociedade da Informação em Cabo Verde, dada a sua qualidade e profundidade. “Uma empresa altamente qualificada, a LBC, responsável pela elaboração do documento, fez um trabalho excelente na definição de um modelo integrado. Cabo Verde espera vir a atingir resultados substanciais, com o apoio deste documento.”

Angola aposta na sociedade de informação

Após um período histórico conturbado, Angola encontra-se numa fase de grande dinamismo no âmbito de um processo sólido de reconstrução e desenvolvimento. A Sociedade da Informação é uma componente importante deste desenvolvimento estando o País a investir e a avançar a passos largos na aplicação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Angola é hoje um mercado extremamente competitivo onde confluem prestadores de serviços internacionais dos mais variados cantos do Mundo, com destaque para o Brasil, Índia, África do Sul, China e Portugal, entre vários países europeus. Neste contexto, são elementos fundamentais do país, a aplicação produtiva da inovação, a endogeneização do conhecimento e o respectivo empoderamento dos angolanos. Neste âmbito, a Leadership Business Consulting foi convidada a apoiar o Governo de Angola na elaboração dos Planos de Acção para a Sociedade da Informação e para o Governo Electrónico.

Angola aposta nas TI para galgar patamares de desenvolvimento

angola TI

Visão integrada

Angola está a demonstrar como um país devastado por vários anos de guerra pode e deve conciliar dois aspetos indispensáveis. Por um lado, as preocupações mais imediatas como a resolução das carências humanas básicas e a reconstrução do Estado e da infraestrutura física. Por outro lado, a definição e construção, de um modelo de desenvolvimento sustentado que responda aos novos desafios da globalização e da sociedade da informação (SI).

Neste contexto, o Governo de Angola aprovou um Plano de Ação para a Sociedade da Informação (PASI) e um Plano de Acção para a Governação Electrónica (PAGE) da iniciativa da CNTI – Comissão Nacional das Tecnologias de Informação, presidida pelo professor Pedro Sebastião Teta, Vice-Ministro da Ciência e Tecnologia. Desta forma, conseguiu promover uma abordagem consistente e coordenada de todo o Governo e dos vários agentes socioeconómicos em torno de uma visão integrada e devidamente ponderada.

Para a produção destes planos de ação, a CNTI recorreu à metodologia e à equipa da LBC, com amplo conhecimento desta matéria a nível mundial e provas dadas em Cabo Verde e em Portugal.

Avisão integrada

Estes planos de ação espelham a determinação e a ambição de Angola nesta matéria. Neste contexto, a mensagem do Presidente da República de Angola para, Dr. José Eduardo dos Santos, a Cimeira Mundial da Sociedade da Informação que teve lugar em Tunes, em novembro de 2005, salienta que “o Plano de Acção para a Governação Electrónica, bem como o Plano de Acção para a Sociedade da Informação, constituem duas provas cabais da nossa ambição, do nosso interesse e da nossa visão de futuro, para a concretização de uma Estratégia para o Desenvolvimento das Tecnologias de Informação até ao ano 2010”.

A visão integrada define uma estratégia formal e explícita que deve servir de referência fundamental para todos os agentes públicos e privados, nacionais e estrangeiros, a atuar em Angola, envolvidos com as tecnologias de informação e o desenvolvimento da sociedade da informação e do conhecimento.

O PASI, Plano de Ação para a Sociedade da Informação, foi estruturado em 10 pilares de intervenção, que se desagregam em 6 pilares de conteúdos – cujas ações e projetos contribuem de forma direta para o desenvolvimento da SI – e 4 pilares de contexto – cujas ações e projetos contribuem de forma continuada para o desenvolvimento da SI.

O desenvolvimento da Sociedade da Informação em Angola é entendido como uma alavanca aos objetivos de desenvolvimento do país e não como um objetivo em si mesmo.

Integração e a interoperabilidade

O PAGE, Plano de Acção para a Governação Electrónica, define cinco eixos de intervenção e propõe um modelo de longo prazo, baseado numa plataforma tecnológica comum para toda a administração pública, por forma promover a integração e a interoperabilidade em prol da conveniência e satisfação dos cidadãos, da eficiência da máquina do Estado, da transparência dos atos governativos e do estímulo à participação democrática.

A implementação do PASI e do PAGE é um desafio essencialmente organizacional e de gestão, que requer um contexto institucional empreendedor e participativo e com capacidade de mobilizar a participação da Sociedade Civil em parcerias público-privadas, ou seja, a constituição de uma agência de coordenação estratégica e operacional, seguindo as melhores práticas a nível mundial.

O novo enquadramento institucional deverá estar assente numa cultura de implementação, em requisitos de eficácia e de eficiência e estar sustentada nos seguintes princípios: a) Atuação virada para a concretização e implementação; b) Trabalho colaborativo, entre entidades públicas e privadas e a Sociedade Civil; c) Postura de complementaridade, evitando a duplicação de esforços ou infraestruturas; d) Cultura de monitorização e reporte das atividades, como meio de reforço da transparência interna e externa.

Desafio formidável

A implementação do PASI e do PAGE é um desafio formidável para Angola que vai requerer apoios externos de várias naturezas. No entanto, o nível de exigência dos angolanos é elevado. Angola é, hoje, um mercado altamente competitivo em termos da oferta de tecnologias de informação, especialmente vinda de empresas da África do Sul, do Brasil, da China, dos Estados Unidos, da Índia, e de vários países europeus, com especial destaque para Portugal. Neste contexto, o mercado angolano está cada vez mais atento e melhor preparado para destrinçar a qualidade e o profissionalismo de que necessita para construir um país moderno e competitivo à escala regional e a nível mundial.

Um país em ação

Angola Fórum TI 2006 ilustra um país em ação

O caminho de Angola na construção da sociedade da informação é longo e complexo. No entanto, o Angola Fórum TI 2006, realizado em Luanda, no Centro de Convenções de Talatona, sob o lema “Na Vanguarda do Apoio à Inclusão Digital”, ilustrou a determinação, a dinâmica e a maturidade de Angola no seu caminho para a construção de uma sociedade da informação. A Leadership Business Consulting participou na conceção e realização deste fórum como consultora internacional do evento.

O Fórum, que foi aberto pelo Primeiro-Ministro de Angola e encerrado pelo Ministro das Finanças de Angola, contou com 47 expositores, ocupando uma área de 2.000 metros quadrados, 63 intervenções e uma audiência média de 600 participantes em cada dia do evento, fazendo um total de 1.800 presenças (mais informações em www.itforum.ao). O sucesso do Fórum foi uma demonstração cabal de que existe nos principais agentes económicos e sociais em Angola a plena consciência de que as Tecnologias de Informação são fundamentais para a dinamização da atividade económica e produtiva e a competitividade das empresas e do país.

No seu discurso de encerramento da Sessão, o Presidente da CNTI – Comissão Nacional das Tecnologias de Informação, Professor Pedro Teta, salientou que os decisores angolanos têm hoje a consciência de que as Tecnologias de Informação são um importante contributo para a governação eficaz, eficiente, participativa e transparente, para a coesão nacional, para o reforço da capacidade do Estado, a melhoria das condições de vida da população e a redução da pobreza no âmbito dos Objectivos do Milénio.

As redes de conhecimento na base da boa governação

redes conhecimento

Espaço privilegiado de interface

Especialmente dedicada à gestão da administração pública em Cabo Verde, a rede NEPAM (Network on Public Administration Management) é um espaço privilegiado de interface efetivo entre políticos, gestores da administração pública e do setor privado, sociedade civil e diáspora, que estimula a geração de debates de ideias e apoia a partilha e utilização de conhecimento em áreas estratégicas da administração pública. Trata-se, no fundo, de uma rede de conhecimento ao serviço da boa governação.

Inserida num dos propósitos da Agenda para a Estratégia de Transformação Económica de Cabo Verde, a rede NEPAM será essencial para colmatar as lacunas encontradas entre as decisões políticas, a investigação e os intelectuais cabo-verdianos.

Financiada pela African Capacity Building Foundation (ACBF) e pelo Governo, a rede tem três componentes de atuação:

  • Uma rede de membros nacionais, da diáspora e da cooperação internacional, que implica a identificação e mobilização contínua de especialistas em Administração Pública e outros profissionais com uma agenda comum para o melhoramento da Administração Pública cabo-verdiana e o estabelecimento de uma cooperação efetiva com centros externos de formação e pesquisa;
  • Um centro de documentação e informação on-line, que permite a publicação e acesso on-line a estudos e documentação relevante e a disseminação de melhores práticas nacionais e internacionais ao nível da gestão pública; e
  • Trabalho em rede e partilha de conhecimento, tendo como suporte um website que cobre todas as atividades da rede, nomeadamente fóruns online, seminários, workshops temáticos e conferências sobre a Administração Pública.

O pilar que faltava

Além de promoção de fóruns e debates regulares, para o diagnóstico de problemas de que padecem a Administração Pública, Edna Mascarenhas, Coordenadora do Projeto, salienta que a rede NEPAM visa estabelecer um quadro de recursos humanos com capacidade para servirem de auditores das estratégias e formulações das políticas públicas nacionais definidas para este setor.

O Secretário de Estado da Administração Pública, Romeu Modesto, destacou, na ocasião da apresentação pública do projeto, em novembro de 2007, que a rede NEPAM é o pilar que faltava a esta nova geração da reforma do Estado e da Administração Pública e vai permitir que se aceda ao conhecimento nacional e internacional com mais facilidade.

A Leadership Business Consulting (LBC) apoiou este projeto desde o primeiro dia, porque acredita, acima de tudo, no potencial das redes de partilha e disseminação de conhecimento e, em particular, no valor adicional que esta rede poderá trazer para um país insular como Cabo Verde que tem mais de metade da sua população e intelectuais na diáspora.

Membros da Rede NEPAM

Resultados Esperados:

  • Partilha de experiências e conhecimentos na Administração Pública
  • Fácil acesso à informação e documentação
  • Intercâmbio entre atores nacionais e internacionais

O apoio da Leadership Business Consulting ao projeto NEPAM incidiu na definição da sua estratégia de atuação, bem como na conceção da imagem e estratégia de marketing do projeto, tendo também apoiado a promoção e lançamento público da Rede.

Aumentar o dinamismo

É nossa convicção que esta rede de conhecimento poderá alavancar um conjunto de outros projetos que estão a ser levados a cabo, não só pelo Governo, com o processo da Reforma do Estado e da Administração Pública, como por outras organizações do setor privado e da sociedade civil, que já desenvolvem atividades no sentido de promover uma maior proximidade com o setor público, e mais concretamente com os seus decisores políticos. Este será mais um passo que contribuirá para aumentar o dinamismo que Cabo Verde tem vindo a demonstrar no que respeita ao seu processo de desenvolvimento e transformação.

“Os grandes desafios inerentes ao desenvolvimento das redes de conhecimento passam pela mobilização efetiva dos vários “atores” da rede e pela criação dos mecanismos indispensáveis à partilha, geração e disseminação do conhecimento gerado. Um facto crítico de sucesso é a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação como suporte a toda a rede, para que esta possa decorrer em ambiente “virtual”, reduzindo as distâncias e aumentando a partilha do conhecimento.”, Edna Mascarenhas, coordenadora do projeto.

Desenvolvimento do talento na administração pública

desenvolvimento talento

Servir o cidadão

A mudança tem sido, nos últimos anos, uma constante em toda a Administração Pública portuguesa (AP). O caminho é o da modernização e eficácia crescente dos serviços, de forma a garantir o seu objetivo último de servir cada vez melhor o Cidadão. Trata-se de um processo longo e complexo, mas necessário e inevitável.

Como enfrentar este desafio e superá-lo com sucesso? Através do reforço de competências de liderança e gestão, promovendo a inovação no contexto organizacional e criando uma cultura organizacional alicerçada na qualidade e na Satisfação do Cliente.

Programa MAIS – formar para inovar

Sabendo que muitas das ações formativas têm tido baixa eficácia, o princípio orientador para a SG MAI foi o de construir uma abordagem inovadora que se traduzisse em resultados concretos para as organizações envolvidas.

A LBC foi considerada o parceiro ideal para este projeto, pelo posicionamento inovador que tem na área do desenvolvimento de Recursos Humanos, alinhadas com os objetivos de negócio e totalmente orientadas ao resultado.

Da parceria entre a LBC e a SG MAI nasce o Programa MAIS – Formar para Inovar.

O valor das metodologias participativas

A ambição por resultados concretos para as organizações envolvidas ditou a opção pelas metodologias participativas. Trata-se de um tipo de abordagem que não é comum na AP, neste âmbito de intervenção e, sobretudo, para projetos desta dimensão.

A Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SG MAI), no âmbito da lógica de implementação de Serviços Partilhados, tem a responsabilidade pela formação de todos os organismos tutelados por este Ministério. Ao objetivo mínimo de organizar um Plano de Formação, que incluísse as necessidades formativas destes organismos, a SG MAI adicionou a vontade de construir uma experiência formativa com um elevado nível de eficácia.

Por metodologia participativa entenda-se o envolvimento ativo de todas as entidades participantes, em todas as fases de construção e implementação da formação.

O objetivo é o de conseguir a maior adaptação possível da oferta formativa às efetivas necessidades das organizações, fornecendo soluções para a resolução de problemas reais e articuladas com as dinâmicas de funcionamento específicas das organizações.

Assim, todos os conteúdos e metodologias de formação utilizados foram discutidos, em várias sessões de trabalho, com os interlocutores de todas as entidades envolvidas, que tiveram oportunidade de transmitir quais as suas verdadeiras problemáticas e o tipo de temas que consideravam de abordagem mais crítica.

A par da recolha de contributos para a construção e adaptação dos cursos foram sendo realizados workshops de progresso orientados para a avaliação das atividades e deteção de oportunidades de melhoria a integrar nas fases seguintes.

Atingir resultados: formação – ação

Para além da adaptação dos conteúdos às reais necessidades das organizações envolvidas a principal preocupação era a de potenciar o mais possível a transferência de conhecimentos e sua apropriação por parte dos formandos.

Esta era a segunda premissa base da orientação para resultados deste Programa. Para isso:

  • A dinâmica dos cursos intercalava dias de formação presencial com dias em contexto de trabalho, para que os formandos tivessem a possibilidade de aplicar os conceitos apreendidos; e
  • Construiu-se uma plataforma de e-learning específica para este Programa, onde os formandos podiam interagir entre si, aceder a todos os materiais do curso, participar em fóruns sobre as várias temáticas, encontrar novos desafios e ter acesso aos formadores para esclarecimento das suas questões.

Programa MAIS: números e resultados

Em termos globais, foram realizadas mais de 50 ações de formação, em vários pontos espalhados pelo país, totalizando cerca de 7 000 horas e abrangendo quase 500 colaboradores de organismos tutelados pelo Ministério da Administração Interna.Dada a proximidade do final do Programa, ainda é cedo para aferir os resultados efetivos para as organizações envolvidas. De qualquer forma, é já possível afirmar a total satisfação das entidades participantes com a adoção deste tipo de metodologia. Há uma perceção generalizada de que se aumenta o potencial de impacto, não só no desempenho individual das pessoas, mas sobretudo no desempenho global das organizações.

Foram incluídos temas considerados pertinentes para a AP como a formação em Liderança e Coaching, Trabalho em Equipa, Comunicação e Atendimento ao Cliente, Gestão por Objetivos e Gestão pela Qualidade, entre outros.

 

Portais colaborativos: uma ferramenta na modernização da função pública

portais colaborativos v2

Propiciar o trabalho em rede

Consciente desta realidade, a Secretaria-Geral do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) foi proativa e apostou no desenvolvimento de um portal interno, uma ferramenta que permite enquadrar e potenciar novas soluções de funcionamento da Administração Pública. Um portal interno propicia o trabalho em rede e colaborativo, melhora o desempenho interno, elimina processos redundantes, funciona numa ótica de serviços partilhados, reduz substancialmente os custos, facilita o trabalho aos funcionários públicos e constitui-se como cola agregadora a nível organizacional.

Adicionalmente, pela sua natureza omnipresente, proporciona um contexto sólido para gerir e motivar as mudanças necessárias, dando visibilidade e reforçando as melhorias realizadas.
Este vasto conjunto de potencialidades permite endereçar simultaneamente um largo espectro de diretrizes definidas pela UCMA (Unidade de Coordenação da Modernização Administrativa), permitindo aos portais internos de cada ministério servir de ferramenta pivot do processo de modernização administrativa.

Para Margarida Gonçalves, Senior Consultant no escritório de Lisboa, os Portais Corporativos constituem um meio para ultrapassar um conjunto de desafios ligados à gestão da informação e do conhecimento, à divulgação da estratégia e à mobilização de toda a estrutura em torno de objetivos comuns bem como, à redução de custos, ao aumento da eficiência processual e à promoção da colaboração na organização.

O projeto, desencadeado pela Secretaria-Geral do MADRP, com o apoio da LBC, consistiu na elaboração de um plano estratégico de desenvolvimento do portal interno e contemplou:

  • a definição de necessidades a satisfazer e das funcionalidades a disponibilizar;
  • a definição da abrangência organizacional do portal (que deverá ser implementado em fases sucessivas por áreas organizacionais);
  • o apoio na escolha da opção tecnológica;
  • a análise de viabilidade e de retorno sobre o investimento; e
  • o desenvolvimento de um modelo de gestão que garanta a sua correta implementação e posterior manutenção.

Seis lições-chave no desenvolvimento de um portal corporativo

Lição n.º. 1: Alinhamento com os Objetivos da Organização 

Antes de se embarcar num projeto de criação de um Portal Corporativo deve questionar-se sobre os objetivos da organização e de que forma o portal poderá ajudar no alcance desses objetivos.

Lição n.º 2: Controlar o Objetivo Final (Alvo a Alcançar) 
O portal corporativo não pode ser “tudo para todos”, ou seja, tem que se ter sempre em mente o alcance final do portal e não procurar construir uma mega plataforma que vá ao encontro de todas as necessidades de todos os utilizadores.

Lição n.º 3: Medição 
A necessidade de medir os resultados alcançados com o portal é um factor crítico para avaliar o sucesso dos esforços desenvolvidos. A definição dos indicadores de sucesso deve ser realizada no início de todo o processo, assegurando-se desta forma o alinhamento organizacional.

Lição n.º 4: Não Esquecer o “Como” 
Antes de selecionar a solução de portal é necessário definir a estrutura, serviços e funcionalidades a disponibilizar, nomeadamente: autenticação e ponto único de acesso (single sign-on); diretórios de acesso; gestão de conteúdos; sistemas de workflow; e ferramentas de colaboração e de busca.

Lição n.º 5: Planear a Manutenção 
Com a implementação do portal haverá um impacto significativo em termos de Help Desk. Desta forma, recursos, tecnologia e tempo deverão ser orçamentados de forma a responder às crescentes necessidades e solicitações.
Adicionalmente, um programa de formação deverá ser posto em prática de       forma a assegurar que os benefícios organizacionais se concretizam.

Lição n.º 6: Olhar o Futuro 
Finalmente, um outro aspeto importante é manter sempre um olhar sobre o futuro e equacionar que serviços web estarão disponíveis num horizonte próximo.

 

O desafio da gestão em empresas familiares

empresas familiares

A maior área de produção de pêra rocha

Graças à capacidade e empenho dos donos-gestores, muitas destas empresas crescem de forma rápida, alargam o seu âmbito de atuação para além do negócio inicial e tornam-se empresas de dimensão e atividade económica considerável. Dessa forma, aumentam significativamente a complexidade de gestão e, por implicação, a necessidade da sua profissionalização.

Fundada em 1987, a Luís Vicente, Lda, sedeada em Torres Vedras, regista taxas de crescimento assinaláveis, suportadas pelo reforço da sua capacidade logística a nível de armazenamento e distribuição. Atualmente, é uma das maiores empresas nacionais do setor de armazenamento, tratamento e distribuição de produtos frutícolas. Na sua carteira de clientes, conta com as principais cadeias de distribuição nacionais, das quais se destacam a Modelo Continente, o Grupo Jerónimo Martins e o Grupo Auchan.
A atividade da empresa assenta, na sua maioria, na importação de produtos frutícolas – cujos principais mercados fornecedores se encontram na América do Sul – que após tratamento e, por vezes, embalamento, é distribuído para os seus clientes. Adicionalmente, desempenha um importante papel na exportação de um produto frutícola marcadamente português, a pera rocha, cujo principal mercado são os países europeus, tais como Inglaterra e Holanda.
De modo a garantir as quantidades necessárias para exportação da pera rocha, a Luís Vicente, Lda desenvolve anualmente programas de “produção assistida”. Mediante o acordo dos produtores, a empresa disponibiliza técnicos especializados para acompanhar todo o ciclo de crescimento da pera rocha, garantindo a qualidade do produto e aferindo das expectativas para os valores de produção de cada campanha.
Complementarmente, contrariando a tradição de cultivo da peêra rocha na Região Oeste, os acionistas da Luís Vicente, Lda implantaram, em plena planície Alentejana, a maior área de produção de pera rocha a nível nacional, de modo a salvaguardar quantidades mínimas para a exportação deste produto.

Preparar para um novo ciclo empresarial

A Luís Vicente, empresa familiar do setor de armazenamento e distribuição de produtos frutícolas (que se encontra na segunda geração de gestores familiares), definiu e adotou, com o apoio da LBC, um conjunto de medidas estruturantes, tendo em vista a profissionalização da sua gestão e promovendo, em simultâneo, o incremento da sua eficiência operacional e funcional.
Cientes da necessidade de preparar a empresa para um novo ciclo empresarial, a Luís Vicente Lda. promoveu a realização de um diagnóstico independente, detalhado e rigoroso à empresa como peça base para a tomada de decisões futuras, abrangendo seis vertentes:

  1. Estratégia;
  2. Marketing e vendas;
  3. Financeiro e controlo de gestão;
  4. Organização e recursos humanos;
  5. Compras e logística e;
  6. Sistemas de informação.

Oportunidades de melhoria

Os resultados do diagnóstico expuseram a necessidade de desenvolver um conjunto de oportunidades de melhoria, das quais se destacam três ações estruturantes:

  1. Reestruturação do modelo organizacional da empresa, promovendo a rotação de recursos por diferentes áreas organizacionais, tendo por base assessments realizados aos colaboradores chave;
  2. Contratação de novos quadros, com experiência em gestão de empresas de distribuição, para ocupar posições-chave na nova organização, tais como o cargo de Diretor-Geral;
  3. Reorganização do processo logístico da empresa, promovendo a eficiência operacional e reduzindo os custos decorrentes de baixas e perdas de mercadoria.

Fruto da preparação da empresa para um novo ciclo empresarial – assente na profissionalização da sua equipa de gestão – a Luís Vicente, Lda. reforçou a sua posição cimeira no setor, através do aumento da sua presença nas cadeias de grande distribuição e através do reforço da sua presença geográfica a nível nacional.

De igual modo, encontra-se em fase de implementação um plano de diversificação da atividade, que inclui a comercialização de produtos relacionados de valor acrescentado – assente em parcerias – tais como a produção de refeições à base de produtos frutícolas e desenvolvimento de uma cadeia de lojas próprias de venda de produtos frutícolas de qualidade premium.

Como outro impacto da profissionalização da gestão da empresa, os colaboradores mais dinâmicos e relacionados com a família, anteriormente afetos à gestão da empresa, ficaram mais disponíveis para o desenvolvimento de atividades que contribuem para a expansão territorial da empresa e da sua atividade.

A comprovar este impacto, a empresa encontra-se a desenvolver um ambicioso plano de expansão do negócio para o mercado angolano, tendo como ambição ser o maior distribuidor de produtos frutícolas das cadeias de distribuição presentes em Luanda.

Constrangimentos comuns às empresas de gestão familiar

  • Concentração do processo de decisão e sobrecarga operacional do dono-gestor que redunda numa ausência de liderança recorrente;
  • Alicerces organizacionais desajustados, uma vez que o modelo de gestão não acompanha a evolução e o crescimento do negócio;
  • Desresponsabilização dos colaboradores devido ao excesso de centralização;
  • Deficiente balanceamento de recursos (quantidade/competências) devido a decisões de recursos humanos baseadas em critérios familiares e não de negócio;
  • Reduzida eficiência operacional;
  • Estrutura financeira desadequada, porque demasiado baseada no capital do proprietário.

Profissionalização da gestão

Fatores críticos para o sucesso da profissionalização da gestão de uma empresa familiar

  • Realizar um diagnóstico independente, detalhado e rigoroso à empresa e atuar decisivamente sobre as suas conclusões e orientações;
  • Reestruturar o governance da empresa de forma a separar sem ambiguidades a estrutura acionista da estrutura de gestão da empresa;
  • Definir e implementar uma estratégia de crescimento da empresa no sentido de criar desafios atrativos para os gestores familiares e não familiares, por forma a atrair, motivar, reter e desenvolver talento;
  • Ter uma estrutura organizacional alinhada com a estratégia do negócio e com competências e responsabilidades definidas por função e não com as pressões familiares;
  • Definir o perfil de competências e experiência profissional adequado à função que cada gestor, familiar ou não familiar, irá ocupar na organização;
  • Descrever funções, definir objetivos quantificados para cada função, tornar a delegação de poderes real, assente nas competências profissionais dos colaboradores e nos desafios colocados pela estratégia da empresa, adotando simultaneamente mecanismos claros e simples de medição e responsabilização;
  • Comunicar aos membros da família o enquadramento e a atuação expectável dos gestores não familiares, de modo a reduzir as barreiras internas.

 

Política de privacidade

A presente Política de Privacidade descreve como tratamos os seus dados pessoais e como pode exercer os seus direitos enquanto titular de dados pessoais tratados pela LBC.

No âmbito das suas atividades, a LBC é a entidade responsável pela recolha e tratamento de dados pessoais, os quais são processados e armazenados de forma automatizada e não automatizada.

1. Compromisso LBC

A Leadership Business Consulting, Consultoria e Serviços, S. A. “, Matricula e NIPC Único 505 355 108, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto, anteriormente matriculada sob o n.º 11.505, na 2.ª Secção, da Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o capital social de € 240.000,00 (duzentos e quarenta mil euros), sede na Rua Gonçalo Cristóvão, n.º 185, Rés do Chão, 4049-012 Porto e estabelecimento na Rua General Firmino Miguel, Torre 2–3º–3B, 1600-100 Lisboa (doravante LBC), no contexto do seu objeto de negócio, procede ao tratamento de dados pessoais, pretendendo assegurar com rigor, eficácia e segurança a proteção de todos os dados que diariamente recolhe e trata.

Este tratamento de dados é único e está integrado com as suas subsidiárias e os seus programas:

  • Portal da Liderança (www.portaldalideranca.pt)
  • Best Leader Awards (www.bestleaderawards.com)
  • Global Strategic Innovation (www.globalstrategicinnovation.com)

A LBC assume o compromisso de:

  • Proceder ao tratamento dos seus dados pessoais de forma lícita e leal, recolhendo apenas a informação necessária e pertinente à finalidade a que se destina;

  • Permitir-lhe a si, enquanto titular de dados, o acesso e correção das informações que lhe dizem respeito, transmitindo-as em linguagem clara e rigorosamente correspondentes ao conteúdo do registo;

  • Não utilizar os dados recolhidos para finalidade incompatível com a da recolha;

  • Manter os dados exatos e, se necessário, atuais;

  • Assegurar o consentimento do titular dos dados nos termos da legislação em vigor;

  • Garantir o direito de eliminação dos dados nos termos da legislação em vigor;

  • Respeitar o sigilo profissional em relação aos dados tratados;

  • Limitar interconexões de dados pessoais ao mínimo indispensável;

  • Ter implementadas as medidas de proteção e segurança adequadas, que impeçam a consulta, modificação, destruição ou adição dos dados por pessoa não autorizada a fazê-lo

2. O tratamento de dados e o encarregado de proteção de dados

Nos termos do Regulamento Geral de Proteção de Dados (Lei n.º 58/2019 de 8 de agosto), a LBC não tem um Encarregado de Proteção de Dados (ou Data Protection Officer) nomeado. Não obstante, com o objetivo de facilitar o contacto dos titulares de dados pessoais com a LBC ou qualquer das suas subsidiárias, criámos um email para onde poderão ser enviadas todas as mensagens relacionadas com assuntos que se enquadrem no âmbito da nossa política de privacidade e do Regulamento Geral de Proteção de Dados em específico: privacy@lbc-global.com. A LBC dará resposta adequada a todas as questões que nos cheguem no âmbito desta matéria.

Asseguramos, entre outros aspetos, os tratamentos de dados em conformidade com a legislação em vigor, procedendo à verificação do cumprimento desta Política de Privacidade. 

3. Dados Pessoais, titulares de dados pessoais e categorias de dados pessoais

O que são dados pessoais?

Dados pessoais são todas as informações de qualquer natureza, recolhidas em qualquer tipo de suporte, relativas a uma pessoa singular, identificada ou identificável. Considera-se identificável o conjunto de informações que podem levar à identificação de uma determinada pessoa, nomeadamente por referência a um identificador (como por exemplo um número de identificação ou um dado de localização).

De quem recolhemos dados pessoais?

Em face do objeto de negócio da LBC, na sua maioria, são tratados dados de pessoas individuais e coletivas (empresas e associações). Não obstante, para execução das suas atribuições, podem ser recolhidos e tratados dados dos seguintes tipos de pessoas singulares (elenco não exaustivo):

  • Clientes/investidores e respetivos colaboradores
  • Prestadores de serviço e respetivos colaboradores;
  • Colaboradores de qualquer das empresas do universo LBC
  • Candidatos e estagiários;
  • Processos de recrutamento;
  • Potenciais clientes;
  • Candidatos e clientes de programas promovidos pela LBC, como o Global Strategic Innovation e o Best Leader Awards;
  • Participantes em eventos promovidos pela LBC;
  • Subscritores das newsletters desenvolvidas pela LBC, ou por qualquer das suas subsidiárias e programas de desenvolvimento;
  • Visitantes das instalações LBC.

 

Que dados pessoais tratamos e como os recolhemos?

A LBC apenas recolhe dados que se mostrem adequados, pertinentes e limitados ao que é necessário relativamente às finalidades para os quais são tratados.

A recolha dos seus dados pode ser feita oralmente, por escrito (nomeadamente através de formulários e contratos), bem como através do website LBC. Regra geral, recolhemos diretamente os seus dados, no âmbito de projeto junto de clientes ou de interações comerciais, podendo igualmente ser recolhidos dados pessoais através de fontes públicas (como sites de internet e listas públicas oficiais).

Para execução das diferentes finalidades, poderemos recolher os seguintes tipos de dados pessoais:

  • dados de identificação (como o nome, naturalidade, cartão do cidadão ou data de nascimento)
  • dados de contacto (como o telemóvel, morada ou e-mail);
  • dados de habilitação e situação profissional (como nível de escolaridade e CV)
  • dados relativos a funções ou cargos ocupados
  • dados bancários ou financeiros em caso de transações económicas (como IBAN ou número de identificação fiscal)
  • dados de localização (como endereço de IP)
  • imagens de gravação de eventos ou de videoconferências

Em regra, a LBC não recolhe dados especiais, como dados de saúde ou dados referentes a contraordenações ou ilícitos criminais.

 

4. Fundamentos e Finalidades do Tratamento de Dados Pessoais

Porquê e com que fundamento utilizamos os seus dados pessoais?

Todos os dados recolhidos e tratados pela LBC têm por fundamento uma das seguintes condições de legitimidade

O consentimento: Quando a recolha é precedida do seu consentimento expresso, específico e informado, através de suporte escrito ou via web. Recolhemos o seu consentimento, por exemplo, para finalidades relacionadas com a inscrição nas atividades e iniciativas da LBC e suas subsidiárias, , para a subscrição de newsletters ou para a inscrição em ações promovidas pela LBC.

Para execução de relações profissionais e comerciais, como atividade de projeto e de programas de formação e outros.

A execução de contrato ou diligências pré-contratuais: quando o tratamento é necessário para a execução de um contrato no qual é parte ou para diligências pré-contratuais. 
Esta condição estará preenchida quando tratamos os seus dados para efeitos de gestão de programas e protocolos de financiamento e de cooperação ou de contratos de fornecimento e prestação de serviços.

O cumprimento de obrigações legais: quando o tratamento é necessário para o cumprimento de uma obrigação jurídica. Aqui se inclui, por exemplo, a comunicação de dados junto de organismos públicos (nacionais e comunitários), fiscais ou judiciais.

O interesse público: quando o tratamento é necessário para o exercício de funções de interesse público.

O interesse legítimo: quando o tratamento se mostra necessário para a prossecução de interesses legítimos da entidade responsável pelo tratamento ou de terceiros, sem prejudicar os direitos e as liberdades dos seus clientes e/ou utilizadores. Aqui se incluem todos os tratamentos que resultam de atribuições conferidas por lei, nomeadamente a divulgação comercial junto dos representantes das empresas clientes ou parceiras da LBC ou de qualquer das suas subsidiárias ou ainda o tratamento de dados para melhoria de qualidade de serviço e quando os nossos motivos para a sua utilização devem prevalecer sobre os direitos de proteção de dados.

Quais as finalidades para as quais recolhemos os seus dados?

Os dados pessoais recolhidos pela LBC apenas são processados para fins específicos, explícitos e legítimos. Sempre que sejam recolhidos dados pessoais, os mesmos destinam-se exclusivamente às finalidades expressamente identificadas aquando da recolha. Elencamos aqui as principais finalidades que justificam a recolha de dados pessoais pela LBC

  • Contratualização e gestão de projetos com clientes;
  • Recrutamento;
  • Gestão de eventos, programas e ofertas promovidos pela LBC;
  • Contratualização de contratos de fornecimento e de prestação de serviços;
  • Divulgação de newsletters / publicações;
  • Ofertas e experiências melhoradas;
  • Segurança Física das Instalações e Pessoas.

5. Período de conservação de dados pessoais

A LBC trata e conserva os seus dados apenas durante o período que se mostre necessário à prossecução ou conclusão das finalidades do tratamento a que se destinam, em respeito pelos prazos máximos necessários para cumprir com obrigações contratuais, legais ou regulamentares.

Regra geral, e quando exista um contrato que legitime o tratamento dos seus dados, a LBC irá manter tais dados enquanto se mantiver tal relação contratual. Outras circunstâncias existem, como o cumprimento de obrigações legais ou regulamentares (por exemplo, para efeitos de cumprimento de obrigações fiscais, os dados pessoais relativos a faturação devem ser conservados pelo prazo máximo de dez anos a contar da prática do ato), bem como a pendência de um processo judicial, que podem legitimar que os seus dados sejam conservados por período de tempo superior. Findo o período de conservação, a LBC procederá à eliminação dos referidos dados.

Regularmente, a cada 5 anos, a LBC contactará os titulares dos dados pessoais para renovar o seu consentimento ou, se for essa a sua preferência, excluí-los das nossas bases de dados. Contudo, caso pretenda alterar as suas preferências, poderá fazê-lo em qualquer momento, enviando um email para privacy@lbc-global.com.

6. Direitos dos titulares dos dados

Nos termos da legislação em vigor, a partir do momento em que recolhemos e tratamos os seus dados, existe um conjunto de direitos que, a qualquer momento, poderá exercer junto da LBC.

Quais os seus direitos?

Direito de acesso: direito que lhe permite obter informação relativamente ao tratamento dos seus dados e respetivas características (nomeadamente o tipo de dados, a finalidade do tratamento, a quem podem ser comunicados os seus dados, prazos de conservação e quais os dados que tem de fornecer obrigatória ou facultativamente).

Direito de retificação: direito que lhe permite solicitar a retificação dos seus dados, exigindo que estes sejam exatos e atuais, como por exemplo, quando considere que os mesmos estão incompletos ou desatualizados.

Direito à eliminação dos dados ou “Direito a ser esquecido”: direito que lhe permite solicitar a eliminação dos seus dados, quando considere que não existem fundamentos válidos para a conservação dos dados e desde que não exista outro fundamento válido que legitime tal tratamento (como a execução de um contrato ou o cumprimento de uma obrigação legal ou regulamentar).

Direito à limitação: direito que lhe permite a suspensão do tratamento ou a limitação do tratamento a certas categorias de dados ou finalidades.

Direito à portabilidade: direito através do qual poderá solicitar o envio dos seus dados, em formato digital e de uso corrente, que permita a reutilização de tais dados. Em alternativa, poderá solicitar a transmissão dos seus dados para outra entidade que passe a ser responsável pelo tratamento dos seus dados.

Direito de oposição: direito que lhe permite opor-se a determinadas finalidades e desde que não se verifiquem interesses legítimos que prevaleçam sobre os seus interesses. Um dos exemplos deste direito respeita à oposição a finalidades de comercialização direta (marketing).

Direito de Retirar o Consentimento: direito que lhe permite retirar o seu consentimento, mas que apenas pode ser exercido quando o seu consentimento seja a única condição de legitimidade.

Como pode exercer os seus direitos?

Todos os direitos supra descritos poderão ser exercidos, com as limitações previstas na legislação aplicável, mediante pedido por escrito, a ser remetido através do e-mail privacy@lbc-global.com.

7. Transmissão de dados

Com quem partilhamos os seus dados pessoais?

Atendendo às atribuições da LBC, e dependendo da respetiva finalidade, os seus dados poderão ser partilhados junto de entidades terceiras, nas quais se incluem organismos públicos nacionais e internacionais e entidades privadas para efeitos de cumprimento de obrigações legais ou regulamentares, contratuais ou funções de interesse público. 
Poderão ainda os seus dados ser acedidos por prestadores de serviços da LBC, tidos como necessários para a execução das finalidades supra descritas, nomeadamente no que respeita a serviços de segurança de informação e de arquivo. A LBC garante que recorre apenas a prestadores de serviços que apresentem as garantias de execução de medidas técnicas e organizativas necessárias e adequadas a proteger os seus dados pessoais.

A LBC não comercializa dados de pessoas singulares ou coletivas.

Transferências de dados pessoais para fora do EEE

Uma vez que opera em diferentes geografias, a LBC poderá, excecionalmente, transferir os seus dados pessoais para países terceiros (fora da EEE – Espaço Económico Europeu).

Nesses casos, a LBC assegurará que as transferências de dados se realizam no estrito cumprimento das normas legais aplicáveis.

8. Política de Cookies

O que são cookies:

Cookies são pequenos ficheiros de texto com informação relevante que é descarregada pelo seu dispositivo de acesso (computador, telemóvel/smartphone ou tablet), através do navegador de internet (browser), quando um site é visitado pelo utilizador, sendo utilizados para armazenar informações sobre as visitas dos utilizadores.

Os cookies, dependendo de quanto tempo o utilizador permanece na página, podem ser classificados como sessão ou cookies permanentes. O primeiro tipo de cookies expira quando o utilizador fecha o browser. O segundo tipo de cookies expira quando o seu objetivo foi concluído ou quando são desligados manualmente.

Os cookies usados pelos sites da LBC não recolhem informações pessoais que permitam identificar o utilizador.

Os cookies utilizados nos nossos sites são:

  • Analíticos – recolhem informação sobre a experiência de navegação dos utilizadores na página web, de forma anónima, embora por vezes também permitam que um utilizador seja identificado, única e inequivocamente para obter informações sobre os interesses do utilizador nos serviços prestados pela página web.
  • De publicidade – ativos de forma persistente mas por período limitado, com o fim de recolher informação do utilizador sobre hábitos de navegação na internet de modo a que a publicidade visualizada por aquele corresponda às suas necessidades e interesses.
  • De terceiros – permitem ao site recordar preferências de navegação, idioma, região e recolhem informação dos utilizadores para direcionar a publicidade para os seus interesses.

Os sites:

utilizam cookies para recolher informação estatística, de modo a analisar o funcionamento do site e a experiência de navegação dos utilizadores, e avaliar a eficácia de campanhas publicitárias e promocionais.

Desativar a utilização dos cookies

Todos os browsers permitem que o utilizador aceite, recuse ou apague os cookies através da seleção das configurações apropriadas no seu browser. Assim, os utilizadores podem desativar a qualquer momento a utilização dos cookies nos sites do universo LBC ao modificar as configurações do browser.

No entanto, é importante destacar que a desativação dos cookies pode impedir que alguns serviços da web funcionem corretamente, afetando, total ou parcialmente, a navegação.

9. Legislação

O tratamento de dados de carácter pessoal dos utilizadores e clientes realizados pela LBC, bem como o envio de comunicações comerciais realizadas por meios eletrónicos estão em conformidade com a legislação nacional e comunitária em vigor, nomeadamente pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados.


A LBC reserva-se o direito de rever e alterar esta política periodicamente. A data da última modificação é indicada no final deste documento. Quaisquer alterações a esta política e à forma como utilizamos os dados pessoais do titular dos dados, implicará a publicação no nosso site de uma versão atualizada.


Última atualização: 08/11/2022