É sobretudo nos períodos de crise que as organizações necessitam de rever a sua eficiência, resultados, forma de organização e a rentabilidade. No entanto, em todas as alturas, o objetivo final das empresas é sempre oferecer um bom serviço ou um bom produto, pensado não só para os dias de hoje, mas também tendo em conta a sustentabilidade da empresa a longo prazo.
Assim, num mercado tão flutuante como o atual, a estratégia corporativa deve estar em constante revisão. Este é um exercício fundamental, porque em função das adaptações de base, será necessário mudar, também, o interior da organização empresarial de forma a que esta seja mais eficaz e eficiente.
Nesse sentido, é a estratégia da empresa que deve marcar a pauta no que respeita à forma como a organização se deve estruturar para atingir os seus principais objetivos da melhor forma possível.
Constante revisão
É sobretudo nos períodos de crise que as organizações necessitam de rever a sua eficiência, resultados, forma de organização e a rentabilidade. No entanto, em todas as alturas, o objetivo final das empresas é sempre oferecer um bom serviço ou um bom produto, pensado não só para os dias de hoje, mas também tendo em conta a sustentabilidade da empresa a longo prazo.
Assim, num mercado tão flutuante como o atual, a estratégia corporativa deve estar em constante revisão. Este é um exercício fundamental, porque em função das adaptações de base, será necessário mudar, também, o interior da organização empresarial de forma a que esta seja mais eficaz e eficiente.
Estruturação
Nesse sentido, é a estratégia da empresa que deve marcar a pauta no que respeita à forma como a organização se deve estruturar para atingir os seus principais objetivos da melhor forma possível.
Por exemplo, se a estratégia corporativa aponta para uma atividade comercial constante e agressiva, então a estrutura, como empresa, deve contar com uma força comercial grande e ambiciosa. Se, por outro lado, a estratégia corporativa se centra na atenção ao cliente como rasgo distintivo da concorrência, a estrutura organizacional deverá ter uma equipa de pós-venda atenta e minuciosa que dê seguimento a todas as reclamações e desejos dos clientes.
A revisão interna da organização de toda a empresa requer determinados pontos básicos para uma análise realista e completa: é fundamental saber para onde se dirige a empresa (a citada estratégia corporativa), conhecer a estrutura financeira que permitirá no futuro ir numa direção ou noutra e, por último, rever de forma detalhada todos os aspetos puramente organizacionais, a saber:
- Disposição do organigrama (como se estruturam as pessoas em torno das tarefas, linhas de hierarquia e responsabilidade estabelecidas);
- Definição dos postos de trabalho (quem faz o quê e como); e
- Definição dos processos de trabalho (que fluxos de informação estão estabelecidos para a realização de todas as tarefas da empresa).
O exemplo da Lledo ilustra como é possível fazer a constante adaptação da organização em relação à evolução da estratégia da empresa.
Lledó Iluminación: Um caso de sucesso
A Lledó Iluminación é uma empresa que tem uma atitude de adaptação constante. Neste sentido, são notáveis os recursos e o esforço investidos para adaptar e melhorar os seus processos às exigências da produção, adaptar as suas políticas à realidade de cada momento, adaptar sua estratégia às exigências do mercado, do setor e dos seus clientes.
Dentro deste contexto, a empresa decidiu adaptar a estrutura organizacional dos departamentos centrais da empresa à nova estratégia da companhia, marcada especialmente pelas flutuações do mercado.
Objetivos
Para atingir esta meta foram estabelecidos como objetivos principais:
- Eliminar ineficiências e tarefas redundantes nos processos;
- Identificar o número apropriado de pessoas para cada departamento dos serviços centrais;
- as competências chave de cada posto de trabalho.
A análise da estratégia corporativa, da estruturação financeira e do enquadramento do negócio foi o ponto de partida deste processo.
A “fotografia” obtida ou “marco conceptual” permitiu-nos realizar uma análise posterior mais profunda, entender como estava estruturada a empresa e tomar decisões com respeito às necessidades de reorganização das distintas áreas.
Uma vez obtida uma “fotografia” do negócio, o projeto foi desenvolvido em duas fases:
1 – Análise da Situação Atual:
Consistiu num profundo estudo das três áreas de trabalho:
- Organização;
- Descrições de postos de trabalho;
- Fluxos do negócio.
Através da metodologia da LBC, foram detetados os pontos fortes e débeis e as oportunidades de melhoria. Foi também realizado um estudo social para identificar possíveis resistências às mudanças e foram estabelecidos indicadores de desempenho organizacional e operacional.
Esta fase permitiu estabelecer uma base de trabalho a partir da qual o acompanhamento e o constante contacto com o cliente ajudariam na orientação e na posterior tomada de decisões.
2 – Proposta de um Novo Modelo Organizacional e Operacional:
A análise anterior forneceu a informação necessária para elaborar soluções criativas e realistas, que tomaram corpo na forma de cenários de negócio, que foram apresentados ao cliente para o ajudar a fazer as suas escolhas.
Após a escolha, por parte do cliente, sobre o cenário mais atrativo, foi definido um novo organograma com as correspondentes descrições de postos de trabalho, juntamente com o dimensionamento dos diversos departamentos.
Por último, foram desenhados os fluxos do negócio que facilitariam um maior controlo da atividade e que permitiriam aproveitar ao máximo os potentes sistemas de informação da empresa.
Nesta fase houve um trabalho muito próximo entre a Lledo e a LBC para avaliar os distintos cenários e orientar a decisão final sobre a nova estrutura da empresa e o novo modelo operacional.
Mudança de cultura
Como resultado do projeto, foi definida uma organização dos serviços centrais capaz de fazer frente à nova estratégia da empresa, mais eficaz nos seus processos e, por conseguinte, com um maior aproveitamento dos recursos próprios.
Inerente a todo o projeto estava, de uma maneira subtil, uma mudança de cultura da empresa a partir da qual a flexibilidade e a adaptação a um ambiente de mudança se converteram em valores chave e se viram refletidos nos novos comportamentos dos empregados.
O Grupo Lledó vende mais de 25 mil produtos, desde os campos de iluminação, passando por sistemas de controlo ou estruturas metálicas. O Grupo conta com uma equipa de mais de 4 centenas de colaboradores, repartidos entre Espanha, Portugal, França e Holanda.