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Lançamento das operações de um conceituado banco privado espanhol

Formas geométrica a flutuar

Para suportar o início das operações de banca privada no México, o Banco Sabadell decidiu avançar para uma solução de BPM tendo como ponto de partida o processo de “on-boarding” de novos clientes.

A intervenção da LBC ocorreu no ciclo de vida completo do projeto, desde o levantamento e desenho funcional à implementação, rollout para produção, e também a passagem de conhecimento com ações de formação ao cliente final no México.

Trabalhando sobre requisitos funcionais complexos e assegurando todas as questões relacionadas, não só com a usabilidade, mas também com desempenho e segurança da informação, a equipa da LBC desempenhou um papel decisivo para o sucesso deste cliente.

Poderá encontrar mais informações sobre Business Process Management aqui.

A energia de fusão pode mudar a Humanidade

A viabilização da produção de energia de fusão pode mudar a Humanidade

A energia de fusão – por vezes referida como a energia do sol e das estrelas, por seguir o mesmo processo de geração – pode dar um contributo muito significativo para a disponibilização ampla de energia por todo o planeta e ajudar a resolver o desafio da descarbonização.

A energia de fusão – também designada por fusão nuclear controlada – é altamente eficiente: 60 kg de combustível de fusão podem fornecer a mesma quantidade de energia que 250.000 toneladas de gasolina.

De uma forma simples, pode-se dizer que a fusão funciona combinando átomos leves, como hidrogénio, em produtos mais pesados, como o hélio. A reação liberta enormes quantidades de energia, que é então capturada e convertida em eletricidade útil por uma máquina de fusão. É diferente da energia de fissão nuclear, que liberta energia pela separação de um átomo em dois.

Um enorme potencial

O combustível de que necessita a geração de energia de fusão é abundante em todo o planeta, reduzindo o risco de qualquer tensão geopolítica, pois é extraído da água do mar e da crosta da Terra. Há combustível suficiente para milhões de anos.

A fusão não emite gases de efeito estufa, por isso contribui decisivamente para a descarbonização da atmosfera. O potencial é enorme porque a geração de energia é responsável por aproximadamente 30% das emissões de carbono para a atmosfera.

As máquinas de fusão são inerentemente mais seguras, apresentam um risco muito baixo para as populações nas proximidades, e não geram resíduos duradouros, ao contrário do lixo nuclear produzido pela energia nuclear. A energia produzida tem potencial para complementar as energias renováveis, fornecendo eletricidade “baseload”. As energias renováveis, eólica e solar são presentemente as melhores formas de produção de energia sem emissão de carbono. No entanto são energias “não-despacháveis”. Geram energia quando há sol e vento, que depois é largamente não-armazenável. Quando não há vento ou sol, há falta de energia. Por isso, a energia de fusão poderia tornar as redes de energia limpa, de carbono zero, em redes de energia de disponibilidade permanente, complementando as energias eólica e solar.

O desafio

A construção de máquinas de geração de energia de fusão não tem sido tecnicamente viável, pois tem sido necessário mais energia para a produzir do que aquela que se consegue extrair no processo. Adicionalmente, a criação das condições de alta temperatura (50 milhões de graus Celsius) e de pressão necessárias para gerar energia de fusão requerem uma grande capacidade científica e tecnológica, nomeadamente magnetos de grande dimensão, materiais capazes de resistir a temperaturas elevadíssimas. Há depois ainda desafios de industrialização para a massificação da produção de energia de fusão.

No entanto, os avanços científicos e tecnológicos mais recentes tornam a energia de fusão uma possibilidade muito real e já com um impacto nas metas de 2050. A modelação tecno-económica para as redes europeias mostra que esta energia poderá ser a mais barata de todas as energias limpas em 2050.

Os programas governamentais foram reforçados. O ITER – International Thermonuclear Experimental Reactor (a maior organização científica no caminho da energia de fusão) tem disponíveis 40 mil milhões de euros. Adicionalmente, os programas governamentais estão agora a ser complementados por uma grande vaga de investidores privados com valores que ultrapassam os 4 mil milhões de euros.

A LBC na Fusion for Energy

A Fusion for Energy (F4E), baseada em Barcelona e com escritórios em França e na Alemanha, é a organização da União Europeia (UE) que gere a contribuição da Europa para o Broader Approach (uma parceria da UE com o Japão para desenvolvimento de três projetos de I&D) e para o ITER (parceria entre sete stakeholders: China, Coreia do Sul, Europa, EUA, Índia, Japão, Rússia, que representa metade da população mundial e cerca de 80% do PIB global).

A Europa é responsável por quase metade do projeto. O objetivo da F4E é realizar o potencial da energia de fusão na Europa, através de projetos de investigação e desenvolvimento, o desenvolvimento de reatores de fusão de demonstração para posterior industrialização e a disponibilização de conhecimento técnico a parceiros na academia, na investigação e na indústria.

Desde 2017 que a LBC trabalha no desenho e automação dos processos organizacionais e operacionais da F4E. De acordo com o CTO da LBC, Nuno Franca, “numa fase inicial o trabalho era desenvolvido pela equipa da LBC na sede da F4E em Barcelona. Com a Covid-19 o trabalho passou a ser desenvolvido essencialmente de forma remota. A produtividade aumentou e pudemos incorporar recursos de outros países com mais facilidade”.

A LBC tem experiência de automação de processos em mais de 50 projetos em países como a Bélgica, Brasil, Espanha, EUA, México, Reino Unido, para além de Portugal e dos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

Desmaterialização de processos no setor da energia de fusão

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Nos últimos anos a LBC tem colaborado com a Genpact/PNMsoft e com a Fusion 4 Energy (F4E) na implementação de uma solução de BPM, o Cora Sequence, para a desmaterialização dos processos na F4E.

A Fusion for Energy é a organização da União Europeia que gere a contribuição da Europa para o ITER – o maior projeto científico no ramo da energia de fusão – com a missão de trazer à Terra a fusão entre a energia do sol e das estrelas.

Esta colaboração iniciou-se com uma prova de conceito realizada pela LBC e que serviu para estabelecer definitivamente o Cora Sequence como a plataforma BPM escolhida pela F4E para implementação dos seus processos.

Actualmente, os consultores da LBC trabalham directamente com a F4E na revisão e reimplementação dos processos, predominantemente administrativos, da F4E.

Desenvolvimento económico local baseado no talento

base talento

Desafio do desenvolvimento económico local

À medida que os mercados se tornam mais globais e mais impactados pelas novas tecnologias, as transformações económicas tornam-se mais profundas e rápidas, não respeitando fronteiras nacionais, regionais ou locais. Prevê-se que no futuro a produção económica se desloque geograficamente entre países, regiões e locais específicos de forma bem mais rápida e abrupta do que no passado. A globalização económica, a crescente devolução de poderes do nível central para o nível local, as preocupações com o emprego a nível local face à competição de economias emergentes, a crescente mobilidade do capital e sua preferência pelos mercados financeiros em desfavor do investimento produtivo de base local, colocam novos desafios ao poder local e obrigam-no a olhar para o desenvolvimento económico de uma forma rigorosa, criteriosa e sistematizada.

Estratégias de desenvolvimento económico

O desenvolvimento económico local refere-se ao processo através do qual autoridades locais, organizações e empresas com interesses locais, estimulam e desenvolvem a atividade económica, a inovação e o emprego a nível local no âmbito de uma competitividade territorial cada vez mais exacerbada.

Longe vão os tempos em que as principais formas de competir territorialmente e de atrair investimento e de promover o desenvolvimento económico local se baseavam em instrumentos estáticos, como subsídios ao investimento e disponibilização de infraestrutura física (como parques de escritórios e industriais, regras especiais de urbanismo, entre outros). Estes elementos continuam a ser importantes, mas a atração do investimento e a promoção do desenvolvimento económico sustentável através desta via é insuficiente.

Aliás, em muitos casos resultam numa soma zero para as autarquias concorrentes, em que cada uma vai oferendo cada vez mais benefícios aos potenciais investidores do que as autarquias concorrentes até se anularem em termos diferenciadores e de cada uma reduzir o ganho final para um valor marginal.

A estratégia mais adequada é baseada na construção de elementos diferenciadores e únicos, baseados nas vantagens competitivas distintivas de cada local. A estratégia deverá, assim, emergir de um processo estruturado e criterioso que resulte de uma combinação de instrumentos. Destacam-se estratégias predominantemente urbanas (zonas especiais, parques de escritórios e industriais, edifícios, simplificação de procedimentos urbanos, shopsteading, melhoramento da habitação, landbanking, etc.), predominantemente empresariais (one-stop-centres, bancos de desenvolvimento, empresas de financiamento local, sistemas de marketing em grupo, promoção de microempresas, investigação e desenvolvimento), predominantemente económicas (agências de desenvolvimento económico, cooperativas locais, etc.), predominantemente tecnológicas (indução de base tecnológica, promoção da infraestrutura soft, etc.) e predominantemente de recursos humanos (encontro de oferta e procura de emprego, manutenção de emprego, programas de formação customizada à atração de investimento, iniciativas de autoemprego, acordos de first source, bancos de competências, etc.).

Força competitiva das estratégias baseadas no talento

Dos vários tipos de instrumentos disponíveis, os referentes ao desenvolvimento dos recursos humanos são os mais eficazes a prazo. Hoje em dia, o talento é o principal fator de competitividade económica e empresarial. O talento é também um recurso escasso. Por isso, muitas das decisões de localização de investimento e de empresas está associado à disponibilidade local de talento a um preço competitivo. Por seu turno, o talento é cada vez mais móvel (consideravelmente mais do que a generalidade da força de trabalho) e é atraído por condições que promovem a qualidade de vida, nomeadamente a amenidade urbana e cultural, bem como a existência de oportunidades de emprego interessantes e inovadoras. Verifica-se assim, que a oferta e a procura de talento funcionam como um ciclo virtuoso, que se reforça e oferece vantagens cumulativas que tendem a perdurar no tempo e não são facilmente copiadas.

Neste contexto, as autarquias devem ter todo o interesse em definir e implementar estratégias ganhadoras baseadas no desenvolvimento dos recursos humanos, em articulação com outros instrumentos complementares.

O caso de Boadilla del Monte

É nesta lógica de desenvolvimento sustentável baseado na oferta de uma boa qualidade de vida urbana, atração simultânea de talentos e de emprego qualificado para esses talentos que a municipalidade de Boadilla Del Monte tem apostado. Tira partido da sua localização privilegiada nos arredores de Madrid, da sua elevada amenidade urbana, e da sua estrutura demográfica jovem (predominância de casais com 30-40 anos e com dois ou três filhos) e bem qualificada (elevado índice de licenciados e pós-graduados).

Boadilla tem em curso um projeto inovador de promoção do conceito “Boadilla Integral: viver e trabalhar em Boadilla”, a cargo da Vereação do Emprego, Comércio e Formação.

Este projeto envolveu, numa primeira fase, a realização de uma Jornada de Emprego, organizada pela LBC,  dedicada a juntar empresas sedeadas em Boadilla e pessoas residentes em Boadilla para unir esforços em matéria de seleção e desenvolvimento profissional.
As empresas participantes tiveram a oportunidade de apresentar as suas estratégias de recrutamento e os diversos candidatos presentes tiveram uma oportunidade única, num ambiente favorável, de apresentar as suas qualificações. A LBC também realizou entrevistas de avaliação de competências aos candidatos presentes e interessados em conhecer o seu perfil, para clarificarem os seus objetivos futuros e ficarem melhor habilitados em processos de seleção futuros.

A segunda fase do projeto envolveu a otimização dos processos de desenvolvimento de emprego local e conciliação de vida pessoal e profissional. Para este efeito, foram revistos e otimizados os fluxos, os processos e as ferramentas associadas à Bolsa de Emprego do Município.

Dos cinco recursos-chave para o desenvolvimento económico: matéria-prima; recursos humanos; mercados; gestão; e financiamento – Boadilla tem apostado com sucesso nos recursos humanos e pode servir de exemplo para outros.

Para Mónica Lauda, Manager na LBC, as Jornadas de Emprego constituem uma boa forma de promover um amplo conjunto de objetivos:

  • criação e desenvolvimento de prego local,
  • melhoria da qualidade de vida dos residentes e da produtividade das empresas do município,
  • gestão e retenção de talento para as empresas, e
  • atração de investimento empresarial para o município.

Clima laboral contribui para resultados da Telecinco

telecinco

Aumentar a produtividade e a motivação

O desenvolvimento e exploração do espaço publicitário do canal de televisão Telecinco são da responsabilidade do Grupo Publiespaña, que, por sua vez, é detido pelo Grupo Telecinco. Em 2004 a Publiespaña voltou a alcançar a liderança de mercado, com um volume de faturação recorde, totalizando 633,7 milhões de euros, que se traduz num aumento de 11,7%, o dobro da taxa de crescimento estimada para o setor (6%).

Com o êxito da entrada em bolsa e no IBEX-35 do Grupo Telecinco, ao qual pertencem as empresas Publiespaña e a Publimedia, a Direção de Recursos Humanos sentiu necessidade de fazer face a novos desafios, entre eles a retenção dos Recursos Humanos mais importantes.

Neste âmbito, o objetivo era construir um sistema de gestão de Recursos Humanos que ajudasse a desenvolver a capacidade de cada empregado e a retê-lo na empresa, aumentando a sua produtividade e motivação.

Para o efeito, solicitou o apoio da LBC. O objetivo imediato era identificar o posicionamento relativo da Publiespaña no que respeita ao clima laboral e aos benefícios sociais oferecidos aos empregados.

Ambiente laboral é determinante

Perante este objetivo a LBC elaborou uma metodologia através da qual se podia avaliar o posicionamento numa escala global e também por categoria profissional, relativamente a empresas concorrentes e a outras empresas do IBEX-35. Ao mesmo tempo, identificou as melhores práticas no mercado e realizou uma análise gap entre a Publiespaña e as outras empresas do índice.

A informação recolhida é analisada através de uma ferramenta estatística que permite realizar análises multivariáveis, por categoria e função do colaborador e ainda por localização do escritório. Tudo isto permite identificar áreas de melhoria em secções e posições específicas dentro da empresa. Após a análise e apresentação dos resultados, são desenvolvidas sessões de trabalho, compostas por grupos de entre 8 e 10 pessoas, incluindo uma mistura aleatória de funções dentro da empresa. Nestas sessões de trabalho são utilizadas metodologias consolidadas como a “metaplan”, “3 chapéus”, “K7”, “roleplays” e “brainstorming” para chegar a uma lista de áreas de melhoria na empresa e definição de ações que conduzam à sua concretização.

Em entrevista à LBC, o diretor de Recursos Humanos do Grupo Publiespaña, Javier Mateos, explica como o ambiente laboral é determinante para assegurar a liderança de uma empresa e os desafios que a área de Recursos Humanos enfrenta devido às mudanças do mercado e à pressão da competitividade.

Quais são os principais objetivos da empresa para o próximo ano?

Numa área tão dinâmica como a publicitária e face ao novo panorama televisivo que se apresenta em Espanha, (a concessão de um novo canal aberto – Canal 4) o objetivo principal é manter a liderança em todas as facetas do setor, isto é, liderança no share, liderança na rentabilidade e liderança na inovação. Pretendemos, portanto, continuar a ser a cadeia líder de Espanha.

Como é que os Recursos Humanos podem ajudar a cumprir esses objetivos?

A nossa filosofia como Departamento de Recursos Humanos é sermos sócios estratégicos da direção geral da empresa. Neste contexto, somos membros do Conselho de Administração, sendo nossa
responsabilidade conceber a estratégia da empresa no que respeita aos Recursos Humanos, nomeadamente, atração e retenção de talentos, motivação, política salarial, formação, etc.

Quais são os desafios mais imediatos que enfrenta como diretor de Recursos Humanos?

Perante a entrada de uma nova cadeia no mercado espanhol, o nosso desafio mais importante é evitar a fuga de talentos, porque por sermos líderes de mercado, as outras televisões dirigem-se a nós para captar profissionais. Esta é a nossa grande missão. Por este motivo, é extremamente importante medir o ambiente laboral dentro da empresa.

Como e com que frequência medem o ambiente laboral dentro da empresa?

O ambiente laboral mede-se de dois em dois anos dentro do grupo. Analisamos cinco áreas fundamentais: cultura, comunicação, estilo de direção, posto de trabalho e conciliação vida profissional/familiar. Uma vez apresentados os resultados à empresa, organizamos grupos de trabalho para reduzir as nossas debilidades e manter e reforçar os nossos pontos fortes.
O êxito do diagnóstico está no facto de uma empresa exterior, neste caso a LBC, gerir todos os dados, o que tem como resultado conclusões credíveis, porque são independentes.

Que impacto teve nos Recursos Humanos a entrada da Telecinco na bolsa?

Foi um feito histórico. Não só pelo próprio acontecimento, mas também porque em seis meses passamos a fazer parte da IBEX-35, uma das 35 melhores companhias do país.

Como vê as inovações em matéria de gestão de Recursos Humanos? Ferramentas de trabalho à distância, flexibilidade de horários, benefícios one-to-one? Acha que são facilmente aplicáveis em países de origem latina como são os casos de Espanha, Portugal e Itália?

Em empresas latinas é muito complicado implantar esse tipo de flexibilidades porque impera uma cultura de permanência. No entanto, na Publiespaña combatemos o desenvolvimento deste tipo de cultura. Nós premiamos mais a eficácia e os resultados do que a permanência. Para este efeito, definimos para todos os elementos da empresa objetivos concretos em termos de resultados a atingir. Só em companhias onde exista uma direção orientada para os resultados se pode implantar a flexibilidade horária, teletrabalho, etc. 

A satisfação do cliente interno potencia a qualidade de serviço

cliente interno

Aquele cliente que recebe o produto e/ou um serviço da nossa organização e que segundo as propriedades do produto ou do serviço prestado, tenderá a repetir a sua ação de comprar ou não. Conceptualmente, o cliente paga por algo que vai receber. O caso Ericsson, em Espanha, mostra como o nível de satisfação do cliente interno se projeta na qualidade percecionada pelo cliente externo.

As três nuances do “cliente interno”

No entanto, o conceito de “cliente interno” rompe com a definição tradicional e introduz nuances dentro da organização que convém observar e analisar.

A primeira nuance que deve ser contemplada é o facto de o conceito de cliente interno implicar uma dinâmica de serviço dentro da própria organização. Nesse sentido, as diferentes unidades organizacionais relacionam-se entre si, prestando serviços umas às outras, praticamente como o serviço ou produto que entregamos a um cliente externo.

Em segundo lugar, intimamente relacionado com o primeiro, é o compromisso de qualidade dos serviços internos como um requisito para que o serviço externo possa ser também de alta qualidade. De qualquer forma, o que está subjacente ao conceito de “cliente interno” é a premissa de que “só quando a cultura de serviço interno for baseada na qualidade, é que o serviço que se dará posteriormente ao cliente externo consequentemente manterá esses requisitos de qualidade”.

A terceira nuance do conceito de cliente interno está sujeita a outro princípio: o contexto no qual as distintas unidades organizacionais se relacionam dentro da empresa. Se dois departamentos assumirem uma relação de fornecedor interno/cliente interno, os critérios de atuação passam a ser mais rigorosos, a estar regulados por objetivos de serviço e prazos de entrega de serviço/produto, níveis de produção, qualidade de orientação para resultados. Assim, o conceito de “cliente interno” profissionaliza a atuação de todos os departamentos de uma empresa, marcando a qualidade do resultado, do trabalho, independentemente do serviço ou produto final ir parar às mãos do cliente interno ou externo.

Tendo em conta todos estes aspetos, o cliente interno poderia considerar-se prévio ao cliente externo, contemplando-se como uma antecâmara da opinião que, no final, o cliente externo terá do produto/serviço da empresa. Tendo em conta a qualidade do serviço que o cliente interno recebe, é possível termos uma ideia da qualidade que percecionará o cliente externo.

Por este motivo, conhecer a opinião do cliente interno pode ser um bom exercício para estabelecer os parâmetros de qualidade que necessitamos dentro do funcionamento das empresas.

Caso Ericsson

A LBC realizou um projeto na Ericsson Espanha que visava medir a qualidade do serviço oferecido por uma secção das suas unidades globais aos seus clientes internos.

O objetivo principal do projeto foi a melhoria de qualidade do serviço prestado pela unidade analisada, partindo da opinião real dos clientes internos sobre certos serviços. Para tal, uma das ações-chave passou por fazer a correta discriminação dos diversos clientes da unidade. Desta forma, as perguntas a realizar foram completamente adaptadas a cada uma das realidades.

A metodologia de sondagem variou também de acordo com o cliente, tendo em conta variáveis para cada um deles como a proximidade entre cliente/fornecedor interno e os níveis de serviço prestado. As ferramentas utilizadas foram, principalmente: sondagem online de satisfação, entrevistas telefónicas (para clientes internos dispersos geograficamente) e entrevistas presenciais.

Mediram-se os seguintes fatores: a qualidade dos processos de trabalho nos quais participam vários players, a qualidade dos canais de comunicação empregues, o contexto de atuação (Service Level Agreement), ou o grau de conhecimento das distintas unidades entre si, entre outros.

O resultado da análise permitiu obter uma visão clara, estruturada e precisa sobre a opinião dos diferentes clientes da unidade quanto aos distintos níveis de serviço prestado, em relação a todas as variáveis medidas. Esta primeira fase do projeto materializou-se num plano de acção a curto, médio e longo prazo, baseado nos resultados dos questionários e entrevistas, dotando, assim, as ações futuras de uma base sólida e fiel à realidade.

Alinhar visões

O plano de ação resultante incidiu sobre a modificação de alguns processos de trabalho, a otimização dos canais de comunicação mais frequentes e as ações de clarificação, atualização e comunicação dos Service Level Agreement que regem os serviços.

Uma das chaves do projeto foi a criação de uma equipa de trabalho mista, formada por pessoas da equipa do cliente interno, fornecedor interno e da LBC.

Esta task force foi decisiva para a conceção do projeto e a sua concretização, para o conhecimento mútuo, a clarificação de expectativas e o alinhamento de visões. Em suma, para unificar os critérios de atuação, de execução e resultados.

O projeto possibilitou uma reflexão conjunta sobre a realidade da relação entre distintos departamentos da empresa à luz de uma relação cliente interno/fornecedor interno, permitindo estabelecer os critérios ideais de serviço, os resultados esperados e delimitar as condições necessárias para solicitar um serviço e para que o mesmo seja prestado com a qualidade requerida.

 

Liderança, uma questão de carácter e vontade – Álvarez de Mon

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Liderar e aprender

Para o professor Álvarez de Mon, a liderança é um processo dinâmico que influencia as condutas, os pensamentos e os sentimentos, libertando um caudal de energia e talento humano em prol de um objetivo comum. Neste contexto, liderar e aprender são verbos quase sinónimos. Daí a importância do coaching, do diálogo socrático através do qual se ajuda uma pessoa a descobrir e a utilizar o seu valor interior. Da sua intervenção-diálogo com a audiência presente no evento, salientam-se quatro mensagens chave, que se sumarizam a seguir.

1. Novos líderes para novos tempos
Para este professor universitário no Departamento de Recursos Humanos e organização do IESE em Madrid, doutorado em Sociologia e Ciências Políticas pela Universidade de Salamanca, precisamos de líderes adaptados à nova realidade empresarial, cada vez mais turbulenta e global. Estes são os tempos propícios à descoberta de novos líderes. Líderes capazes de gerir na incerteza, com mentalidade mais global e mais informados. Líderes que:

  • Não procuram certezas, mas sim a sabedoria para gerir na incerteza;
  • Apostam numa aprendizagem permanente, sua e da sua equipa, para manterem a adaptabilidade e a agilidade num mundo em mudança;
    fazem a gestão lúcida dos erros que levam à aprendizagem, mais do procurar a perfeição que não erra, não aprende e não evolui;
  • Apostam na criatividade, que não surge de um brainstorming, mas sim de um debate mais profundo que estimule e liberte o talento das equipas;
  • Fazem perguntas livres, desafiantes e que escutem as respostas;
  • São ambiciosos e otimistas por natureza;
  • Livram o talento da ortodoxia e da burocracia das estruturas herdadas.

2. O carácter é um elemento fundamental da liderança
A conjugação da sua vasta experiência profissional como consultor de grandes empresas e coach de gestores de topo com a pesquisa académica, incluindo uma análise pelos clássicos, leva o Professor Álvarez de Mon, a concluir que a liderança se alicerça no caracter. os grandes pilares que sustentam a criação e a renovação permanentes são o talento e o carácter.

O talento humano, se não é orientado por um carácter reto, livre, entusiasta e responsável, desperdiça-se. o carácter suporta a vontade e a disciplina diária que dão significado e produtividade criativa ao talento. Este carácter, tão importante para qualquer pessoa, mas mais ainda para um líder, constrói-se sobre a história passada, íntima e genuína de cada pessoa e sobre a forma como essa pessoa encontrou, resolveu e superou as adversidades.

Adicionalmente, a ideia de liderança não pode nem deve ser despojada da sua dimensão moral. A bondade dos objetivos que motivam um líder, os valores que lhe estão associados – liberdade, solidariedade, justiça, tolerância – bem como os meios que emprega para os atingir, conferem-lhe ou retiram-lhe legitimidade para liderar.

O professor Álvarez de Mon refere o exemplo paradigmático de Nelson Mandela, Prémio Nobel da Paz e primeiro presidente da África do Sul pós-apartheid. Apesar de ter estado numa prisão desenhada para destruir o espírito e a vontade, com contínuas agressões à sua dignidade, nunca renegou às suas convicções, perdeu o autorrespeito ou deixou de acreditar num futuro melhor. Apesar de ter todas as razões para amargurar e odiar, na data da sua libertação, mostrou uma tolerância extrema para com os seus carcereiros. A forma serena como ultrapassou uma experiência extremamente adversa, como manteve a sua humanidade, fortaleceu ainda mais o seu carácter e deu-lhe uma legitimidade acrescida para liderar o país no pós-apartheid.

O carácter, que fornece a força e a determinação necessárias à Acão, são virtudes estratégicas e centrais para os gestores de topo no âmbito de uma sociedade cada vez mais turbulenta em termos de valores, de contextos em mudança, de conflitos, de inovação e incerteza.

“O homem pequeno só se recorda do mal que lhe foi feito. O homem grande recorda-se do bem, e por esse pouco bem que recebe esquece-se de tantos males que recebeu”, anónimo, citado no livro “Desde La Adversidad”, de Santiago Álvarez de Mon.

3. A força da vontade
A maior parte das empresas estão sobrecarregadas de planos, de regras, de comissões, de hierarquias, de sistemas de procedimentos e controlos que constrangem o talento. Estão carentes de intensidade, paixão, entusiasmo, imaginação. Quando as coisas correm menos bem aumentam a dose de ferramentas organizacionais, que têm a sua utilidade, mas não substituem a necessidade da liderança.

O investimento em novos métodos de trabalho e novas ferramentas por vezes perde-se devido a uma radical carência de interesse e motivação das pessoas, esbarrando na apatia. o excesso de lógica, análise e planificação não acrescenta nada, pelo contrário. Somente a vontade de atingir uma visão conjunta, que tem significado para os recetores pode energizar uma organização. Quando algo faz sentido, quando a minha função é relevante, quando tenho espaço vital para crescer, é mais fácil a curiosidade e a paixão pelo trabalho e pela ação instalarem-se na cultura corporativa.

Neste contexto, os planos de carreira, planos de formação, avaliação de 360 graus, coaching e programas de formação são importantes apoios, mas ficam aquém do que é necessário, se não estiverem suportados por lideranças eficazes. Se oferecer aos colaboradores uma causa nobre e atraente ficará surpreendido com a resposta. Para isso é preciso conhecer a realidade dos que o rodeiam, compreendê-los, desafiar o status quo, inovar, ousar ser diferente, confiar no talento, permitir o erro, aprender e celebrar em conjunto, construindo equipas altamente motivadas.

4. A liderança começa no autoconhecimento
O início do processo é o autoconhecimento. Na nova era do conhecimento, serão as habilidades individuais que farão a diferença, e não somente o brilhantismo da alta direção da empresa. Neste contexto, o primeiro passo para a formação e o desenvolvimento de lideranças é o autoconhecimento, a identificação de deficiências e de pontos fortes. Este é um campo no qual todos, sem exceção, podemos trabalhar. Na realidade, todo o processo de desenvolvimento de competências – algo tão difundido atualmente – deve estar centrado, como ponto de partida principal, no conhecimento próprio.

Mas o momento-chave da liderança é a ação, atuando primeiro sobre si próprio, mudando-se antes de mudar os outros. A liderança tem a ver com a capacidade de cada um de nós de sermos melhores, e não apenas com uma característica inata. Essa liderança, não nasce connosco, não se estuda. Pratica-se e aprende-se nas atividades do dia a dia. Não resulta de um grande “bang”. Vivendo, trabalhando, vamos nos aproximando ou afastando dela gradualmente.

Modelo de comercialização de produtos ecológicos

modelo ecologico espanha

Sensibilização

Com base neste modelo foi realizada uma campanha de sensibilização, suportada num orçamento da ordem dos 2 milhões de euros, para consumidores finais e agentes da distribuição, criados um observatório dos Produtos Ecológicos e um Portal setorial e adotado um logótipo único para os produtos de todas as regiões de Espanha.

Melhor sabor, melhor contribuição para o meio ambiente, produtos mais saudáveis: estas são as principais razões pelas quais o comprador escolhe produtos de origem ecológica.

1. O mercado europeu e espanhol de produtos ecológicos

O mercado ecológico está na moda. A procura apresenta um crescimento notável e os grandes supermercados estão a tentar entrar e lutar para estabelecer uma posição num mercado que antigamente era exclusivamente propriedade das lojas especializadas. o crescimento do consumo de produtos ecológicos em países no norte de Europa ronda os 15 a 20% por ano. Na Alemanha, o consumo cresce 15% por ano e no Reino Unido 30%. Nos EUA cresce a 20% ao ano.

O caso do mercado em Espanha é bem diferente. A Espanha é o segundo maior produtor europeu e o sétimo maior mundial. Nos últimos cinco anos, a produção espanhola de produtos ecológicos cresceu 125%, ou seja, 23% ao ano, situando-se em 2005 acima dos 300 milhões de euros. No entanto, o consumo de produtos ecológicos é muito reduzido, pois cada espanhol gasta apenas seis euros por ano em produtos ecológicos, comparado com os quase 50 euros em países como a Alemanha e o Reino Unido. A Espanha é um significativo exportador de produtos ecológicos, direcionando entre 80 e 90% da produção ecológica para mercados externos, embora apenas cerca de 3% da superfície agrícola útil se destine à agricultura ecológica.

Apesar deste sucesso externo a verdade é que no mercado interno estes produtos têm tido pouco sucesso. o consumidor alega que a oferta é reduzida e pouco frequente, não conseguindo fidelizar-se aos produtos e que a informação prestada é ainda incipiente e dispersa. Da parte da distribuição, a reduzida procura é o fator mais apontado para o reduzido desenvolvimento comercial dedicado a este tipo de produtos.

2. Problemas tradicionais associados à comercialização de produtos ecológicos

Face a esta situação de impasse no mercado, o Ministério de Agricultura em Espanha contratou os serviços da LBC para elaborar um novo modelo para a distribuição e comercialização de produtos ecológicos em Espanha. o objetivo é definir iniciativas que permitam estimular o consumo doméstico de produtos ecológicos e definir um plano de ação e orçamento para a sua execução.

O negócio de produtos ecológicos pode ser dividido em três segmentos:

  • produtos frescos (essencialmente frutas e vegetais),
  • produtos processados
  • carnes.

Cada uma das cadeias de valor destes três segmentos apresenta desafios diferentes em termos de cadeia produtiva, modelo de distribuição e comercialização de produtos. Uma análise do mercado europeu -desenvolvida pela LBC com o apoio de especialistas oriundos de países onde as quotas de mercado dos produtos ecológicos podem atingir mais de 5%, nomeadamente Suíça, Reino Unido, Dinamarca e Alemanha – ilustra os seguintes problemas típicos associados à comercialização de produtos ecológicos:

  • Dificuldades de planificação da produção e das vendas e, consequentemente, dos fornecimentos dos produtores
  • Reduzidas quantidades para satisfazer as necessidades das grandes e médias cadeias de distribuição
  • Embalagem pouco atrativa e informativa
  • Cadeia de frio deficiente (especialmente para leite e derivados)
  • Necessidade de garantia de frescura dos produtos nos mercados e de uma qualidade consistente
  • Margem insuficiente e preços altos
  • Limitados investimentos na(s) marca(s)

Nos mercados mais desenvolvidos foi definido e aplicado com sucesso um conjunto de medidas de mitigação destes problemas, entre as quais se destacam as seguintes:

  • Cooperação entre fornecedores
  • Entendimento comum de critérios de qualidade/ definição de padrões de produção
  • Painel de consumidores e armazenistas para testar a embalagem
  • Investimentos comuns em sistemas de refrigeração
  • Lobbying incisivo
  • Favorecimento do cultivo de espécies especiais para diferenciar do mercado convencional
  • Especialização de agricultores
  • Utilização de “bio embaixadores”, i.e., associação a pessoas destacadas na sociedade

Uma análise do mercado espanhol, conduzida com a participação dos principais agentes do setor espanhol, identificou os seguintes problemas específicos do mercado espanhol:

  • Reduzida capacidade da produção em satisfazer as necessidades do mercado nacional em termos de quantidades e frequência
  • Proliferação de diversas marcas para os produtos ecológicos nas diversas regiões, podendo causar alguma confusão ao consumidor final
  • Encaminhamento da produção para o mercado internacional, havendo reduzido espaço nas cadeias de distribuição para estes produtos
  • Limitado investimento em informação para o cliente final, resultando no desconhecimento da existência deste produto
  • Desconhecimento da realidade do mercado, em termos de vendas, preços, tipo de produtos, etc.
  • Reduzida cooperação entre fornecedores

3. Principais linhas de ação para a comercialização de produtos ecológicos

Para desenvolver o comércio interno de produtos ecológicos foi definido um total de 12 iniciativas estratégicas. Adicionalmente, propõe-se uma iniciativa integradora cuja missão é gerir e coordenar todo o programa de iniciativas. Cada iniciativa tem um conjunto de metas, um plano de implementação e de seguimento:

As iniciativas de maior relevância são:

  • Campanha de promoção integrada – de forma a sensibilizar o mercado e impulsionar o mercado interno;
  • Criação do portal da agricultura ecológica – para facilitar conteúdos e informação sobre/ para o setor
  • Adoção de um logótipo único – de forma a criar confiança e facilitar o reconhecimento dos produtos ecológicos
  • Criação de um Centro de observação de Produtos Ecológicos – de forma a estudar e compreender o mercado e deter uma referência para os tipos de produtos comercializados e respetivos preços
  • Criação de esquemas de incentivos à produção ecológica – garantindo o abastecimento do mercado com as quantidades e frequência requerida
  • Fomento da distribuição e comércio local – através da negociação conjunta com grossistas e retalhistas e realização de ações de sensibilização para a distribuição

Ações referência

As iniciativas tomadas em Espanha pelo Ministério da Agricultura representam um contributo significativo em prol de uma agricultura ecológica mais competitiva e sustentável, podendo servir de referência aos esforços a desenvolver por outros países.

A Agricultura Ecológica pratica-se em mais de 120 países. Segundo o estudo da FiBL de 2005/2006, a superfície dedicada à Agricultura Ecológica cobria 31.502.786 hectares no mundo, e o número de produtores ecológicos atingia os 622.782. Segundo o mesmo estudo, o mercado mundial de produtos ecológicos estimava-se em 23.500 milhões de euros, sendo a Europa e América do Norte as zonas com maiores quotas de mercado.

Política de privacidade

A presente Política de Privacidade descreve como tratamos os seus dados pessoais e como pode exercer os seus direitos enquanto titular de dados pessoais tratados pela LBC.

No âmbito das suas atividades, a LBC é a entidade responsável pela recolha e tratamento de dados pessoais, os quais são processados e armazenados de forma automatizada e não automatizada.

1. Compromisso LBC

A Leadership Business Consulting, Consultoria e Serviços, S. A. “, Matricula e NIPC Único 505 355 108, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto, anteriormente matriculada sob o n.º 11.505, na 2.ª Secção, da Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o capital social de € 240.000,00 (duzentos e quarenta mil euros), sede na Rua Gonçalo Cristóvão, n.º 185, Rés do Chão, 4049-012 Porto e estabelecimento na Rua General Firmino Miguel, Torre 2–3º–3B, 1600-100 Lisboa (doravante LBC), no contexto do seu objeto de negócio, procede ao tratamento de dados pessoais, pretendendo assegurar com rigor, eficácia e segurança a proteção de todos os dados que diariamente recolhe e trata.

Este tratamento de dados é único e está integrado com as suas subsidiárias e os seus programas:

  • Portal da Liderança (www.portaldalideranca.pt)
  • Best Leader Awards (www.bestleaderawards.com)
  • Global Strategic Innovation (www.globalstrategicinnovation.com)

A LBC assume o compromisso de:

  • Proceder ao tratamento dos seus dados pessoais de forma lícita e leal, recolhendo apenas a informação necessária e pertinente à finalidade a que se destina;

  • Permitir-lhe a si, enquanto titular de dados, o acesso e correção das informações que lhe dizem respeito, transmitindo-as em linguagem clara e rigorosamente correspondentes ao conteúdo do registo;

  • Não utilizar os dados recolhidos para finalidade incompatível com a da recolha;

  • Manter os dados exatos e, se necessário, atuais;

  • Assegurar o consentimento do titular dos dados nos termos da legislação em vigor;

  • Garantir o direito de eliminação dos dados nos termos da legislação em vigor;

  • Respeitar o sigilo profissional em relação aos dados tratados;

  • Limitar interconexões de dados pessoais ao mínimo indispensável;

  • Ter implementadas as medidas de proteção e segurança adequadas, que impeçam a consulta, modificação, destruição ou adição dos dados por pessoa não autorizada a fazê-lo

2. O tratamento de dados e o encarregado de proteção de dados

Nos termos do Regulamento Geral de Proteção de Dados (Lei n.º 58/2019 de 8 de agosto), a LBC não tem um Encarregado de Proteção de Dados (ou Data Protection Officer) nomeado. Não obstante, com o objetivo de facilitar o contacto dos titulares de dados pessoais com a LBC ou qualquer das suas subsidiárias, criámos um email para onde poderão ser enviadas todas as mensagens relacionadas com assuntos que se enquadrem no âmbito da nossa política de privacidade e do Regulamento Geral de Proteção de Dados em específico: privacy@lbc-global.com. A LBC dará resposta adequada a todas as questões que nos cheguem no âmbito desta matéria.

Asseguramos, entre outros aspetos, os tratamentos de dados em conformidade com a legislação em vigor, procedendo à verificação do cumprimento desta Política de Privacidade. 

3. Dados Pessoais, titulares de dados pessoais e categorias de dados pessoais

O que são dados pessoais?

Dados pessoais são todas as informações de qualquer natureza, recolhidas em qualquer tipo de suporte, relativas a uma pessoa singular, identificada ou identificável. Considera-se identificável o conjunto de informações que podem levar à identificação de uma determinada pessoa, nomeadamente por referência a um identificador (como por exemplo um número de identificação ou um dado de localização).

De quem recolhemos dados pessoais?

Em face do objeto de negócio da LBC, na sua maioria, são tratados dados de pessoas individuais e coletivas (empresas e associações). Não obstante, para execução das suas atribuições, podem ser recolhidos e tratados dados dos seguintes tipos de pessoas singulares (elenco não exaustivo):

  • Clientes/investidores e respetivos colaboradores
  • Prestadores de serviço e respetivos colaboradores;
  • Colaboradores de qualquer das empresas do universo LBC
  • Candidatos e estagiários;
  • Processos de recrutamento;
  • Potenciais clientes;
  • Candidatos e clientes de programas promovidos pela LBC, como o Global Strategic Innovation e o Best Leader Awards;
  • Participantes em eventos promovidos pela LBC;
  • Subscritores das newsletters desenvolvidas pela LBC, ou por qualquer das suas subsidiárias e programas de desenvolvimento;
  • Visitantes das instalações LBC.

 

Que dados pessoais tratamos e como os recolhemos?

A LBC apenas recolhe dados que se mostrem adequados, pertinentes e limitados ao que é necessário relativamente às finalidades para os quais são tratados.

A recolha dos seus dados pode ser feita oralmente, por escrito (nomeadamente através de formulários e contratos), bem como através do website LBC. Regra geral, recolhemos diretamente os seus dados, no âmbito de projeto junto de clientes ou de interações comerciais, podendo igualmente ser recolhidos dados pessoais através de fontes públicas (como sites de internet e listas públicas oficiais).

Para execução das diferentes finalidades, poderemos recolher os seguintes tipos de dados pessoais:

  • dados de identificação (como o nome, naturalidade, cartão do cidadão ou data de nascimento)
  • dados de contacto (como o telemóvel, morada ou e-mail);
  • dados de habilitação e situação profissional (como nível de escolaridade e CV)
  • dados relativos a funções ou cargos ocupados
  • dados bancários ou financeiros em caso de transações económicas (como IBAN ou número de identificação fiscal)
  • dados de localização (como endereço de IP)
  • imagens de gravação de eventos ou de videoconferências

Em regra, a LBC não recolhe dados especiais, como dados de saúde ou dados referentes a contraordenações ou ilícitos criminais.

 

4. Fundamentos e Finalidades do Tratamento de Dados Pessoais

Porquê e com que fundamento utilizamos os seus dados pessoais?

Todos os dados recolhidos e tratados pela LBC têm por fundamento uma das seguintes condições de legitimidade

O consentimento: Quando a recolha é precedida do seu consentimento expresso, específico e informado, através de suporte escrito ou via web. Recolhemos o seu consentimento, por exemplo, para finalidades relacionadas com a inscrição nas atividades e iniciativas da LBC e suas subsidiárias, , para a subscrição de newsletters ou para a inscrição em ações promovidas pela LBC.

Para execução de relações profissionais e comerciais, como atividade de projeto e de programas de formação e outros.

A execução de contrato ou diligências pré-contratuais: quando o tratamento é necessário para a execução de um contrato no qual é parte ou para diligências pré-contratuais. 
Esta condição estará preenchida quando tratamos os seus dados para efeitos de gestão de programas e protocolos de financiamento e de cooperação ou de contratos de fornecimento e prestação de serviços.

O cumprimento de obrigações legais: quando o tratamento é necessário para o cumprimento de uma obrigação jurídica. Aqui se inclui, por exemplo, a comunicação de dados junto de organismos públicos (nacionais e comunitários), fiscais ou judiciais.

O interesse público: quando o tratamento é necessário para o exercício de funções de interesse público.

O interesse legítimo: quando o tratamento se mostra necessário para a prossecução de interesses legítimos da entidade responsável pelo tratamento ou de terceiros, sem prejudicar os direitos e as liberdades dos seus clientes e/ou utilizadores. Aqui se incluem todos os tratamentos que resultam de atribuições conferidas por lei, nomeadamente a divulgação comercial junto dos representantes das empresas clientes ou parceiras da LBC ou de qualquer das suas subsidiárias ou ainda o tratamento de dados para melhoria de qualidade de serviço e quando os nossos motivos para a sua utilização devem prevalecer sobre os direitos de proteção de dados.

Quais as finalidades para as quais recolhemos os seus dados?

Os dados pessoais recolhidos pela LBC apenas são processados para fins específicos, explícitos e legítimos. Sempre que sejam recolhidos dados pessoais, os mesmos destinam-se exclusivamente às finalidades expressamente identificadas aquando da recolha. Elencamos aqui as principais finalidades que justificam a recolha de dados pessoais pela LBC

  • Contratualização e gestão de projetos com clientes;
  • Recrutamento;
  • Gestão de eventos, programas e ofertas promovidos pela LBC;
  • Contratualização de contratos de fornecimento e de prestação de serviços;
  • Divulgação de newsletters / publicações;
  • Ofertas e experiências melhoradas;
  • Segurança Física das Instalações e Pessoas.

5. Período de conservação de dados pessoais

A LBC trata e conserva os seus dados apenas durante o período que se mostre necessário à prossecução ou conclusão das finalidades do tratamento a que se destinam, em respeito pelos prazos máximos necessários para cumprir com obrigações contratuais, legais ou regulamentares.

Regra geral, e quando exista um contrato que legitime o tratamento dos seus dados, a LBC irá manter tais dados enquanto se mantiver tal relação contratual. Outras circunstâncias existem, como o cumprimento de obrigações legais ou regulamentares (por exemplo, para efeitos de cumprimento de obrigações fiscais, os dados pessoais relativos a faturação devem ser conservados pelo prazo máximo de dez anos a contar da prática do ato), bem como a pendência de um processo judicial, que podem legitimar que os seus dados sejam conservados por período de tempo superior. Findo o período de conservação, a LBC procederá à eliminação dos referidos dados.

Regularmente, a cada 5 anos, a LBC contactará os titulares dos dados pessoais para renovar o seu consentimento ou, se for essa a sua preferência, excluí-los das nossas bases de dados. Contudo, caso pretenda alterar as suas preferências, poderá fazê-lo em qualquer momento, enviando um email para privacy@lbc-global.com.

6. Direitos dos titulares dos dados

Nos termos da legislação em vigor, a partir do momento em que recolhemos e tratamos os seus dados, existe um conjunto de direitos que, a qualquer momento, poderá exercer junto da LBC.

Quais os seus direitos?

Direito de acesso: direito que lhe permite obter informação relativamente ao tratamento dos seus dados e respetivas características (nomeadamente o tipo de dados, a finalidade do tratamento, a quem podem ser comunicados os seus dados, prazos de conservação e quais os dados que tem de fornecer obrigatória ou facultativamente).

Direito de retificação: direito que lhe permite solicitar a retificação dos seus dados, exigindo que estes sejam exatos e atuais, como por exemplo, quando considere que os mesmos estão incompletos ou desatualizados.

Direito à eliminação dos dados ou “Direito a ser esquecido”: direito que lhe permite solicitar a eliminação dos seus dados, quando considere que não existem fundamentos válidos para a conservação dos dados e desde que não exista outro fundamento válido que legitime tal tratamento (como a execução de um contrato ou o cumprimento de uma obrigação legal ou regulamentar).

Direito à limitação: direito que lhe permite a suspensão do tratamento ou a limitação do tratamento a certas categorias de dados ou finalidades.

Direito à portabilidade: direito através do qual poderá solicitar o envio dos seus dados, em formato digital e de uso corrente, que permita a reutilização de tais dados. Em alternativa, poderá solicitar a transmissão dos seus dados para outra entidade que passe a ser responsável pelo tratamento dos seus dados.

Direito de oposição: direito que lhe permite opor-se a determinadas finalidades e desde que não se verifiquem interesses legítimos que prevaleçam sobre os seus interesses. Um dos exemplos deste direito respeita à oposição a finalidades de comercialização direta (marketing).

Direito de Retirar o Consentimento: direito que lhe permite retirar o seu consentimento, mas que apenas pode ser exercido quando o seu consentimento seja a única condição de legitimidade.

Como pode exercer os seus direitos?

Todos os direitos supra descritos poderão ser exercidos, com as limitações previstas na legislação aplicável, mediante pedido por escrito, a ser remetido através do e-mail privacy@lbc-global.com.

7. Transmissão de dados

Com quem partilhamos os seus dados pessoais?

Atendendo às atribuições da LBC, e dependendo da respetiva finalidade, os seus dados poderão ser partilhados junto de entidades terceiras, nas quais se incluem organismos públicos nacionais e internacionais e entidades privadas para efeitos de cumprimento de obrigações legais ou regulamentares, contratuais ou funções de interesse público. 
Poderão ainda os seus dados ser acedidos por prestadores de serviços da LBC, tidos como necessários para a execução das finalidades supra descritas, nomeadamente no que respeita a serviços de segurança de informação e de arquivo. A LBC garante que recorre apenas a prestadores de serviços que apresentem as garantias de execução de medidas técnicas e organizativas necessárias e adequadas a proteger os seus dados pessoais.

A LBC não comercializa dados de pessoas singulares ou coletivas.

Transferências de dados pessoais para fora do EEE

Uma vez que opera em diferentes geografias, a LBC poderá, excecionalmente, transferir os seus dados pessoais para países terceiros (fora da EEE – Espaço Económico Europeu).

Nesses casos, a LBC assegurará que as transferências de dados se realizam no estrito cumprimento das normas legais aplicáveis.

8. Política de Cookies

O que são cookies:

Cookies são pequenos ficheiros de texto com informação relevante que é descarregada pelo seu dispositivo de acesso (computador, telemóvel/smartphone ou tablet), através do navegador de internet (browser), quando um site é visitado pelo utilizador, sendo utilizados para armazenar informações sobre as visitas dos utilizadores.

Os cookies, dependendo de quanto tempo o utilizador permanece na página, podem ser classificados como sessão ou cookies permanentes. O primeiro tipo de cookies expira quando o utilizador fecha o browser. O segundo tipo de cookies expira quando o seu objetivo foi concluído ou quando são desligados manualmente.

Os cookies usados pelos sites da LBC não recolhem informações pessoais que permitam identificar o utilizador.

Os cookies utilizados nos nossos sites são:

  • Analíticos – recolhem informação sobre a experiência de navegação dos utilizadores na página web, de forma anónima, embora por vezes também permitam que um utilizador seja identificado, única e inequivocamente para obter informações sobre os interesses do utilizador nos serviços prestados pela página web.
  • De publicidade – ativos de forma persistente mas por período limitado, com o fim de recolher informação do utilizador sobre hábitos de navegação na internet de modo a que a publicidade visualizada por aquele corresponda às suas necessidades e interesses.
  • De terceiros – permitem ao site recordar preferências de navegação, idioma, região e recolhem informação dos utilizadores para direcionar a publicidade para os seus interesses.

Os sites:

utilizam cookies para recolher informação estatística, de modo a analisar o funcionamento do site e a experiência de navegação dos utilizadores, e avaliar a eficácia de campanhas publicitárias e promocionais.

Desativar a utilização dos cookies

Todos os browsers permitem que o utilizador aceite, recuse ou apague os cookies através da seleção das configurações apropriadas no seu browser. Assim, os utilizadores podem desativar a qualquer momento a utilização dos cookies nos sites do universo LBC ao modificar as configurações do browser.

No entanto, é importante destacar que a desativação dos cookies pode impedir que alguns serviços da web funcionem corretamente, afetando, total ou parcialmente, a navegação.

9. Legislação

O tratamento de dados de carácter pessoal dos utilizadores e clientes realizados pela LBC, bem como o envio de comunicações comerciais realizadas por meios eletrónicos estão em conformidade com a legislação nacional e comunitária em vigor, nomeadamente pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados.


A LBC reserva-se o direito de rever e alterar esta política periodicamente. A data da última modificação é indicada no final deste documento. Quaisquer alterações a esta política e à forma como utilizamos os dados pessoais do titular dos dados, implicará a publicação no nosso site de uma versão atualizada.


Última atualização: 08/11/2022