Silicon Valley tem estado muito nas notícias ultimamente, e não pelos melhores motivos. Primeiro foi uma onda de demissões em algumas das maiores tecnológicas do mundo, e não apenas uma ronda de despedimentos: algumas empresas em Silicon Valley já vão na segunda ou terceira rondas.
Depois veio o colapso do Silicon Valley Bank (SVB), um banco que contava com “quase metade das start-ups apoiadas por capital de risco nos EUA e 44% das empresas de tecnologia e saúde apoiadas por capital de risco que entraram em Bolsa em 2022”, de acordo com uma análise PitchBook e SVB realizada no final de 2022. O SVB era o parceiro financeiro da economia da inovação – tinha laços profundos com empreendedores e a comunidade de risco devido ao enfoque nas necessidades de empreendedores de start-ups e investidores de risco.
Então, com todas as notícias negativas, por que pensaria alguém que este é um bom momento para participar num programa de inovação e imersão em Silicon Valley, como é o caso do GSI – Global Strategic Innovation (que faz a ligação entre executivos, empresas e Governos com os líderes da Bay Area, nos EUA)? Porque o modelo de negócios em Silicon Valley é disruptivo: é o que alimenta o ecossistema. E os tempos de mudança e de disrupção trazem oportunidades para reimaginar e iterar.
O SVB pode ter entrado em colapso, mas a missão e o valor do SVB não se dissiparam. Os empreendedores e investidores de risco ainda precisam de um lugar para as transações bancárias – de uma casa que entenda a especificidade dos seus requisitos. Talvez haja um SVB 2.0, re-imaginado pelos seus clientes. Da mesma forma, há um grande grupo de talento deslocado que saiu de empresas como o Twitter, a Meta, Google, Salesforce e outros; pessoas que vão preencher as necessidades de start-ups emergentes. E com o surgir da Generative AI (inteligência artificial generativa) e de outras tecnologias profundas, são muitas as oportunidades.
É precisamente por estas questões que faz todo o sentido participar na próxima edição do programa GSI, que decorre entre 22 e 26 de maio na Bay Area. Isto porque estamos no início de outra onda emocionante de inovação e de spinoffs que está a ser alimentada por talentos deslocados e pela evolução da inteligência artificial. Enquanto líder, está em posição de entender o impacto destas mudanças?
Torben Rankine | Advisor LBC
Carlos Oliveira | Managing Partner