Saltar para o conteúdo principal da página
Artigo

O bloco económico mundial lusófono: como potenciar

bloco ecnomico mundial
Nos últimos 25 anos um conjunto de acontecimentos acumulados alterou drasticamente a posição da economia mundial que fala português, dando-lhe um potencial que deve ser aproveitado.

Carlos Oliveira*

Este aproveitamento poderá ser feito através da ponderação estratégica de uma visão das dinâmicas globais que poderão ser dominantes nos próximos 50 anos, da cooperação madura e interessada entre os países que falam português e da consequente ação articulada, determinada e pragmática.

O bloco económico lusófono

O conjunto de acontecimentos aludidos em cima são sobretudo: a entrada de Portugal na União Europeia nos anos 1980 (então CEE) e a especialização económica em curso; a estabilidade enquanto nação e o início de uma era de crescimento económico de Angola, Cabo Verde e Moçambique no final da primeira década deste século; a independência de Timor-Leste no início do século, permitindo o desenvolvimento e alguma relevância económica; o processo exemplar de integração de Macau na China. Dentro de alguns anos, esperemos que não muitos, países de menor potencial, como São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, poderão compor marginalmente este lote. Acresce uma diáspora crescente de falantes em português em cargos de gestão de grandes empresas internacionais e em organismos multilaterais.

O português é a 5.ª língua mais falada do globo e a mais falada do hemisfério sul – o hemisfério do crescimento económico, demográfico e político (excluindo a China e a Índia). Há países que falam português em quase todos os blocos económicos e continentes. O português é a terceira língua mais falada no Facebook.

Mundo em mudança abre oportunidades

Nos últimos 200 anos temos assistido ao ascender do bloco anglo-saxónico, devido a um vasto conjunto de acontecimentos históricos. No entanto, nos últimos 25 anos o mundo tornou-se mais multipolar, abrindo espaço para a afirmação de outras culturas e de outros blocos económicos. Por exemplo, apesar de o inglês se ter tornado numa espécie de língua franca mundial, a evolução da China e das economias emergentes está a reequilibrar o forte peso cultural anglo-saxónico. Se, por um lado, a língua inglesa serviu para homogeneizar linguisticamente o mundo, por outro lado a própria língua inglesa serve de alavanca para a maior transferência e afirmação de outras culturas e dos seus valores. A evolução económica e o peso mundial dos países muçulmanos suportados pelo petróleo é ainda uma incógnita.

Também nos últimos 25 anos a forte evolução das tecnologias de informação e comunicação e a emergência da internet têm alterado as regras económicas através do fenómeno da globalização, tendo criado muito maior fluidez e incerteza na economia, tornando a competitividade económica mais aberta, menos protegida e mais democrática.

A crise económico-financeira em Portugal vai servir para reforçar o potencial de um bloco económico lusófono, ao tornar os portugueses mais interessados, pela necessidade, nos outros países lusófonos, ao abrir ainda mais a sua economia ao mundo e ao alargar a sua diáspora, etc.

Como potenciar o bloco económico lusófono?

Há que refletir e ponderar bem sobre o interesse de cada país, e de todos na globalidade, no reforço de uma estratégia de bloco económico, e sobre quais os caminhos a partilhar. Apresentam-se a seguir algumas ideias iniciais e que precisam de ser estudadas e complementadas por uma reflexão mais profunda pelos agentes económicos e políticos com poder de realizar e implementar.

Como resultado de uma reflexão curta e imediatista, para um simples artigo, apontamos algumas ideias que nos parecem importantes para se projetar um bloco económico lusófono com interesse para cada um dos países que o constituem. 

  • Visão futurista. A reflexão não deve olhar para o presente, mas sim para dinâmicas e tendências que irão moldar o mundo nos próximos 50 anos. Envolve pensamento largo, de cenarização, de tendências, e de criação de novas dinâmicas dentro (e fora) do campo de intervenção das possibilidades visíveis.
  • Visão centrífuga. Não interessa a este bloco económico fechar-se sobre si mesmo. Pelo contrário, interessa saber como o todo, um bloco lusófono, pode alavancar cada país a ter maior sucesso num mundo integrado economicamente e global. Não interessa ao Brasil reduzir as suas prioridades ao mundo lusófono. Nem interessa a Portugal. Nem interessa a Angola, a Cabo Verde ou a Moçambique restringir as suas prioridades aos inputs do Brasil e de Portugal. Interessa a todos a economia global, mas usando a alavanca lusófona para ir mais longe individualmente.
  • Qualificação do capital humano. Nos próximos 50 anos a qualidade do capital humano de cada país e de cada bloco cultural e linguístico vai ser determinante para a sua competitividade e desenvolvimento económico-social. Para além do ensino tradicional, o potencial da internet como plataforma de conhecimento e de ensino massificado e especializado vai mudar os paradigmas da aprendizagem e do acesso ao conhecimento nos próximos 20 anos. Vai ser uma grande revolução mundial. Num mundo cada vez mais integrado, vai ser uma corrida competitiva enorme entre todos. Portugal pode apoiar especialmente Angola, Cabo Verde, Moçambique e Timor a darem um salto quântico e muito acelerado no desenvolvimento do seu capital humano, no ensino tradicional e nos novos modelos de acesso pela internet, ganhando todos economicamente com isso. O Brasil, pela sua vastidão, tem de fazer essencialmente uma corrida interna, que beneficiará todo o bloco, mas, pela grande dimensão da sua população, será determinante para cocriar, coparticipar e viabilizar modelos de conhecimento baseados na internet para todo o mundo lusófono.
  • Tecnologias e TIC. As tecnologias de informação e comunicação (TIC) introduziram uma lógica de economia exponencial no mundo digital que terá um peso crescente na economia mundial. Conseguir efeitos de rede (mundial) terá um impacto determinante no futuro de muitos negócios. Ou o mundo lusófono consegue criar efeitos de rede sustentáveis no mundo digital ou toda esta economia será capturada pelas economias anglo-saxónicas e outras, excluindo todos e cada um dos países lusófonos do fillet mignon da economia digital. Mas, para além das TIC, as novas tecnologias em geral, nomeadamente nas energias limpas e renováveis, na biotecnologia e na medicina, bem como em setores de crescente relevância como o aeronáutico e aeroespacial, terão um peso mais elevado na economia global do futuro.
  • Ciência e língua. A ciência que suporta estes desenvolvimentos tecnológicos e a aplicação prática de inovações na economia produtiva deverão ter um peso maior nos orçamentos e no desempenho dos países lusófonos. É aqui que um trabalho transversal entre todos os países pode ser da maior mais-valia no presente e nos próximos 50 anos. A harmonização linguística que permite a interação com o menor atrito possível é uma evidência de La Palice.
  • Trocas comerciais e livre circulação. O bloco lusófono e cada um dos seus países individualmente conseguem ganhar maior fulgor económico se tiverem maior liberdade e menos atrito nas trocas comerciais e na livre circulação de bens, serviços e pessoas, entre si. Acordos preferenciais são necessários nesta área. Bem como a sua boa implementação.
  • Novo modelo cultural e político.Este bloco tem de olhar para os próximos 50 anos com uma mente aberta, criativa e livre de constrangimentos. O etnocentrismo cultural europeu, de que Portugal ainda padece (sem saber até), a crescente autossuficiência brasileira em termos lusófonos, algum revanchismo anticolonial dos novos países africanos, são todos elementos para serem controlados cuidadosamente por forma a permitirem uma visão criativa do futuro a 50 anos. Mas, mais do que homogeneizar perspetivas, deve-se valorizar e potenciar a diferença criativa.
  • Organismos internacionais e a CPLP. A consciência de um bloco económico lusófono deve dar lugar a uma atuação conjunta em organismos internacionais, em termos de realpolitik económica, de mútuo apoio para exercício de cargos de liderança em todo o tipo de organismos mundiais e multilaterais (nomeadamente, apoio ao Brasil para membro permanente do Conselho de Segurança). Qual o papel do atual organismo da CPLP no desenvolvimento deste bloco económico é algo que não é analisado neste artigo.

Os próximos passos

Como podemos avançar? Pensamos que os agentes económicos e os políticos terão a visão para tornar esta uma realidade, na sua atuação no dia a dia. No entanto, para acelerar o processo e o potenciar ao máximo seria relevante considerar os seguintes passos:

  1. Criar um think tank/ grupo de trabalho, promovido por Governos e grupos empresariais, com células de trabalho nacionais e transversais.
  2. Este think tank deverá:
    1. Ser constituído por uma equipa multidisciplinar conjugando os saberes e a criatividade de economistas, políticos, cientistas, empresários, académicos e sociólogos.
    2. Estar focado em novos paradigmas, procurando ideias “fora da caixa”, mas pragmáticas.
    3. Ser aberto ao mundo: estudar e visitar a China, os EUA, a Europa, o novo nacionalismo pan-africano, o fenómeno sul-americano.
    4. Ter um calendário de trabalho e KPI (key performance indicators/indicadores-chave de desempenho) para atingir.
    5. Gerir-se por um código de conduta – no início todas as ideias são válidas, no final deve apresentar-se cenários e caminhos concretos. Divergências e dissidências ficam dentro de casa.
    6. Ter um orçamento que dê condições de trabalho e autonomia (é um risco, mas vale a pena).
    7. Receber apoio político e empresarial ao mais alto nível.

GSI – Uma pequena semente

O Global Strategic Innovation (GSI), é um programa de imersão em Silicon Valley, nos EUA, durante uma semana que envolve executivos de vários países lusófonos e que tem acontecido nos últimos anos com imenso sucesso. O GSI ajuda a compreender o ambiente criativo de Silicon Valley, a inovação estratégica, os modelos de negócios do futuro, o empreendedorismo inovador, visitando empresas e centros de conhecimento. Este programa é uma gota insignificante, mas não deixa de ser uma montra da abertura de espírito e da nova colaboração criativa, virada para fora, capazes de construir um bloco lusófono de interesse para todos. Três princípios orientam o GSI – IEP: ver o mundo por “novos olhos”, sonhar mudar o mundo, começar a mudança por nós próprios e as nossas organizações.

Nota: Artigo originalmente publicado no Portal da Liderança.

*Carlos Miguel Valleré Oliveira é CEO da LBC, empresa internacional de consultoria de gestão presente em oito países: África do Sul, Angola, Brasil, Cabo Verde, EUA, Espanha, Moçambique e Portugal. Assina, também, a rubrica “Ponto de Vista” no Portal da Liderança sobre temas como a liderança-gestão, economia-sociedade e inovação-empreendedorismo.


Partilhar:

Política de privacidade

A presente Política de Privacidade descreve como tratamos os seus dados pessoais e como pode exercer os seus direitos enquanto titular de dados pessoais tratados pela LBC.

No âmbito das suas atividades, a LBC é a entidade responsável pela recolha e tratamento de dados pessoais, os quais são processados e armazenados de forma automatizada e não automatizada.

1. Compromisso LBC

A Leadership Business Consulting, Consultoria e Serviços, S. A. “, Matricula e NIPC Único 505 355 108, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto, anteriormente matriculada sob o n.º 11.505, na 2.ª Secção, da Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o capital social de € 240.000,00 (duzentos e quarenta mil euros), sede na Rua Gonçalo Cristóvão, n.º 185, Rés do Chão, 4049-012 Porto e estabelecimento na Rua General Firmino Miguel, Torre 2–3º–3B, 1600-100 Lisboa (doravante LBC), no contexto do seu objeto de negócio, procede ao tratamento de dados pessoais, pretendendo assegurar com rigor, eficácia e segurança a proteção de todos os dados que diariamente recolhe e trata.

Este tratamento de dados é único e está integrado com as suas subsidiárias e os seus programas:

  • Portal da Liderança (www.portaldalideranca.pt)
  • Best Leader Awards (www.bestleaderawards.com)
  • Global Strategic Innovation (www.globalstrategicinnovation.com)

A LBC assume o compromisso de:

  • Proceder ao tratamento dos seus dados pessoais de forma lícita e leal, recolhendo apenas a informação necessária e pertinente à finalidade a que se destina;

  • Permitir-lhe a si, enquanto titular de dados, o acesso e correção das informações que lhe dizem respeito, transmitindo-as em linguagem clara e rigorosamente correspondentes ao conteúdo do registo;

  • Não utilizar os dados recolhidos para finalidade incompatível com a da recolha;

  • Manter os dados exatos e, se necessário, atuais;

  • Assegurar o consentimento do titular dos dados nos termos da legislação em vigor;

  • Garantir o direito de eliminação dos dados nos termos da legislação em vigor;

  • Respeitar o sigilo profissional em relação aos dados tratados;

  • Limitar interconexões de dados pessoais ao mínimo indispensável;

  • Ter implementadas as medidas de proteção e segurança adequadas, que impeçam a consulta, modificação, destruição ou adição dos dados por pessoa não autorizada a fazê-lo

2. O tratamento de dados e o encarregado de proteção de dados

Nos termos do Regulamento Geral de Proteção de Dados (Lei n.º 58/2019 de 8 de agosto), a LBC não tem um Encarregado de Proteção de Dados (ou Data Protection Officer) nomeado. Não obstante, com o objetivo de facilitar o contacto dos titulares de dados pessoais com a LBC ou qualquer das suas subsidiárias, criámos um email para onde poderão ser enviadas todas as mensagens relacionadas com assuntos que se enquadrem no âmbito da nossa política de privacidade e do Regulamento Geral de Proteção de Dados em específico: privacy@lbc-global.com. A LBC dará resposta adequada a todas as questões que nos cheguem no âmbito desta matéria.

Asseguramos, entre outros aspetos, os tratamentos de dados em conformidade com a legislação em vigor, procedendo à verificação do cumprimento desta Política de Privacidade. 

3. Dados Pessoais, titulares de dados pessoais e categorias de dados pessoais

O que são dados pessoais?

Dados pessoais são todas as informações de qualquer natureza, recolhidas em qualquer tipo de suporte, relativas a uma pessoa singular, identificada ou identificável. Considera-se identificável o conjunto de informações que podem levar à identificação de uma determinada pessoa, nomeadamente por referência a um identificador (como por exemplo um número de identificação ou um dado de localização).

De quem recolhemos dados pessoais?

Em face do objeto de negócio da LBC, na sua maioria, são tratados dados de pessoas individuais e coletivas (empresas e associações). Não obstante, para execução das suas atribuições, podem ser recolhidos e tratados dados dos seguintes tipos de pessoas singulares (elenco não exaustivo):

  • Clientes/investidores e respetivos colaboradores
  • Prestadores de serviço e respetivos colaboradores;
  • Colaboradores de qualquer das empresas do universo LBC
  • Candidatos e estagiários;
  • Processos de recrutamento;
  • Potenciais clientes;
  • Candidatos e clientes de programas promovidos pela LBC, como o Global Strategic Innovation e o Best Leader Awards;
  • Participantes em eventos promovidos pela LBC;
  • Subscritores das newsletters desenvolvidas pela LBC, ou por qualquer das suas subsidiárias e programas de desenvolvimento;
  • Visitantes das instalações LBC.

 

Que dados pessoais tratamos e como os recolhemos?

A LBC apenas recolhe dados que se mostrem adequados, pertinentes e limitados ao que é necessário relativamente às finalidades para os quais são tratados.

A recolha dos seus dados pode ser feita oralmente, por escrito (nomeadamente através de formulários e contratos), bem como através do website LBC. Regra geral, recolhemos diretamente os seus dados, no âmbito de projeto junto de clientes ou de interações comerciais, podendo igualmente ser recolhidos dados pessoais através de fontes públicas (como sites de internet e listas públicas oficiais).

Para execução das diferentes finalidades, poderemos recolher os seguintes tipos de dados pessoais:

  • dados de identificação (como o nome, naturalidade, cartão do cidadão ou data de nascimento)
  • dados de contacto (como o telemóvel, morada ou e-mail);
  • dados de habilitação e situação profissional (como nível de escolaridade e CV)
  • dados relativos a funções ou cargos ocupados
  • dados bancários ou financeiros em caso de transações económicas (como IBAN ou número de identificação fiscal)
  • dados de localização (como endereço de IP)
  • imagens de gravação de eventos ou de videoconferências

Em regra, a LBC não recolhe dados especiais, como dados de saúde ou dados referentes a contraordenações ou ilícitos criminais.

 

4. Fundamentos e Finalidades do Tratamento de Dados Pessoais

Porquê e com que fundamento utilizamos os seus dados pessoais?

Todos os dados recolhidos e tratados pela LBC têm por fundamento uma das seguintes condições de legitimidade

O consentimento: Quando a recolha é precedida do seu consentimento expresso, específico e informado, através de suporte escrito ou via web. Recolhemos o seu consentimento, por exemplo, para finalidades relacionadas com a inscrição nas atividades e iniciativas da LBC e suas subsidiárias, , para a subscrição de newsletters ou para a inscrição em ações promovidas pela LBC.

Para execução de relações profissionais e comerciais, como atividade de projeto e de programas de formação e outros.

A execução de contrato ou diligências pré-contratuais: quando o tratamento é necessário para a execução de um contrato no qual é parte ou para diligências pré-contratuais. 
Esta condição estará preenchida quando tratamos os seus dados para efeitos de gestão de programas e protocolos de financiamento e de cooperação ou de contratos de fornecimento e prestação de serviços.

O cumprimento de obrigações legais: quando o tratamento é necessário para o cumprimento de uma obrigação jurídica. Aqui se inclui, por exemplo, a comunicação de dados junto de organismos públicos (nacionais e comunitários), fiscais ou judiciais.

O interesse público: quando o tratamento é necessário para o exercício de funções de interesse público.

O interesse legítimo: quando o tratamento se mostra necessário para a prossecução de interesses legítimos da entidade responsável pelo tratamento ou de terceiros, sem prejudicar os direitos e as liberdades dos seus clientes e/ou utilizadores. Aqui se incluem todos os tratamentos que resultam de atribuições conferidas por lei, nomeadamente a divulgação comercial junto dos representantes das empresas clientes ou parceiras da LBC ou de qualquer das suas subsidiárias ou ainda o tratamento de dados para melhoria de qualidade de serviço e quando os nossos motivos para a sua utilização devem prevalecer sobre os direitos de proteção de dados.

Quais as finalidades para as quais recolhemos os seus dados?

Os dados pessoais recolhidos pela LBC apenas são processados para fins específicos, explícitos e legítimos. Sempre que sejam recolhidos dados pessoais, os mesmos destinam-se exclusivamente às finalidades expressamente identificadas aquando da recolha. Elencamos aqui as principais finalidades que justificam a recolha de dados pessoais pela LBC

  • Contratualização e gestão de projetos com clientes;
  • Recrutamento;
  • Gestão de eventos, programas e ofertas promovidos pela LBC;
  • Contratualização de contratos de fornecimento e de prestação de serviços;
  • Divulgação de newsletters / publicações;
  • Ofertas e experiências melhoradas;
  • Segurança Física das Instalações e Pessoas.

5. Período de conservação de dados pessoais

A LBC trata e conserva os seus dados apenas durante o período que se mostre necessário à prossecução ou conclusão das finalidades do tratamento a que se destinam, em respeito pelos prazos máximos necessários para cumprir com obrigações contratuais, legais ou regulamentares.

Regra geral, e quando exista um contrato que legitime o tratamento dos seus dados, a LBC irá manter tais dados enquanto se mantiver tal relação contratual. Outras circunstâncias existem, como o cumprimento de obrigações legais ou regulamentares (por exemplo, para efeitos de cumprimento de obrigações fiscais, os dados pessoais relativos a faturação devem ser conservados pelo prazo máximo de dez anos a contar da prática do ato), bem como a pendência de um processo judicial, que podem legitimar que os seus dados sejam conservados por período de tempo superior. Findo o período de conservação, a LBC procederá à eliminação dos referidos dados.

Regularmente, a cada 5 anos, a LBC contactará os titulares dos dados pessoais para renovar o seu consentimento ou, se for essa a sua preferência, excluí-los das nossas bases de dados. Contudo, caso pretenda alterar as suas preferências, poderá fazê-lo em qualquer momento, enviando um email para privacy@lbc-global.com.

6. Direitos dos titulares dos dados

Nos termos da legislação em vigor, a partir do momento em que recolhemos e tratamos os seus dados, existe um conjunto de direitos que, a qualquer momento, poderá exercer junto da LBC.

Quais os seus direitos?

Direito de acesso: direito que lhe permite obter informação relativamente ao tratamento dos seus dados e respetivas características (nomeadamente o tipo de dados, a finalidade do tratamento, a quem podem ser comunicados os seus dados, prazos de conservação e quais os dados que tem de fornecer obrigatória ou facultativamente).

Direito de retificação: direito que lhe permite solicitar a retificação dos seus dados, exigindo que estes sejam exatos e atuais, como por exemplo, quando considere que os mesmos estão incompletos ou desatualizados.

Direito à eliminação dos dados ou “Direito a ser esquecido”: direito que lhe permite solicitar a eliminação dos seus dados, quando considere que não existem fundamentos válidos para a conservação dos dados e desde que não exista outro fundamento válido que legitime tal tratamento (como a execução de um contrato ou o cumprimento de uma obrigação legal ou regulamentar).

Direito à limitação: direito que lhe permite a suspensão do tratamento ou a limitação do tratamento a certas categorias de dados ou finalidades.

Direito à portabilidade: direito através do qual poderá solicitar o envio dos seus dados, em formato digital e de uso corrente, que permita a reutilização de tais dados. Em alternativa, poderá solicitar a transmissão dos seus dados para outra entidade que passe a ser responsável pelo tratamento dos seus dados.

Direito de oposição: direito que lhe permite opor-se a determinadas finalidades e desde que não se verifiquem interesses legítimos que prevaleçam sobre os seus interesses. Um dos exemplos deste direito respeita à oposição a finalidades de comercialização direta (marketing).

Direito de Retirar o Consentimento: direito que lhe permite retirar o seu consentimento, mas que apenas pode ser exercido quando o seu consentimento seja a única condição de legitimidade.

Como pode exercer os seus direitos?

Todos os direitos supra descritos poderão ser exercidos, com as limitações previstas na legislação aplicável, mediante pedido por escrito, a ser remetido através do e-mail privacy@lbc-global.com.

7. Transmissão de dados

Com quem partilhamos os seus dados pessoais?

Atendendo às atribuições da LBC, e dependendo da respetiva finalidade, os seus dados poderão ser partilhados junto de entidades terceiras, nas quais se incluem organismos públicos nacionais e internacionais e entidades privadas para efeitos de cumprimento de obrigações legais ou regulamentares, contratuais ou funções de interesse público. 
Poderão ainda os seus dados ser acedidos por prestadores de serviços da LBC, tidos como necessários para a execução das finalidades supra descritas, nomeadamente no que respeita a serviços de segurança de informação e de arquivo. A LBC garante que recorre apenas a prestadores de serviços que apresentem as garantias de execução de medidas técnicas e organizativas necessárias e adequadas a proteger os seus dados pessoais.

A LBC não comercializa dados de pessoas singulares ou coletivas.

Transferências de dados pessoais para fora do EEE

Uma vez que opera em diferentes geografias, a LBC poderá, excecionalmente, transferir os seus dados pessoais para países terceiros (fora da EEE – Espaço Económico Europeu).

Nesses casos, a LBC assegurará que as transferências de dados se realizam no estrito cumprimento das normas legais aplicáveis.

8. Política de Cookies

O que são cookies:

Cookies são pequenos ficheiros de texto com informação relevante que é descarregada pelo seu dispositivo de acesso (computador, telemóvel/smartphone ou tablet), através do navegador de internet (browser), quando um site é visitado pelo utilizador, sendo utilizados para armazenar informações sobre as visitas dos utilizadores.

Os cookies, dependendo de quanto tempo o utilizador permanece na página, podem ser classificados como sessão ou cookies permanentes. O primeiro tipo de cookies expira quando o utilizador fecha o browser. O segundo tipo de cookies expira quando o seu objetivo foi concluído ou quando são desligados manualmente.

Os cookies usados pelos sites da LBC não recolhem informações pessoais que permitam identificar o utilizador.

Os cookies utilizados nos nossos sites são:

  • Analíticos – recolhem informação sobre a experiência de navegação dos utilizadores na página web, de forma anónima, embora por vezes também permitam que um utilizador seja identificado, única e inequivocamente para obter informações sobre os interesses do utilizador nos serviços prestados pela página web.
  • De publicidade – ativos de forma persistente mas por período limitado, com o fim de recolher informação do utilizador sobre hábitos de navegação na internet de modo a que a publicidade visualizada por aquele corresponda às suas necessidades e interesses.
  • De terceiros – permitem ao site recordar preferências de navegação, idioma, região e recolhem informação dos utilizadores para direcionar a publicidade para os seus interesses.

Os sites:

utilizam cookies para recolher informação estatística, de modo a analisar o funcionamento do site e a experiência de navegação dos utilizadores, e avaliar a eficácia de campanhas publicitárias e promocionais.

Desativar a utilização dos cookies

Todos os browsers permitem que o utilizador aceite, recuse ou apague os cookies através da seleção das configurações apropriadas no seu browser. Assim, os utilizadores podem desativar a qualquer momento a utilização dos cookies nos sites do universo LBC ao modificar as configurações do browser.

No entanto, é importante destacar que a desativação dos cookies pode impedir que alguns serviços da web funcionem corretamente, afetando, total ou parcialmente, a navegação.

9. Legislação

O tratamento de dados de carácter pessoal dos utilizadores e clientes realizados pela LBC, bem como o envio de comunicações comerciais realizadas por meios eletrónicos estão em conformidade com a legislação nacional e comunitária em vigor, nomeadamente pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados.


A LBC reserva-se o direito de rever e alterar esta política periodicamente. A data da última modificação é indicada no final deste documento. Quaisquer alterações a esta política e à forma como utilizamos os dados pessoais do titular dos dados, implicará a publicação no nosso site de uma versão atualizada.


Última atualização: 08/11/2022